Mensalão: o revisor na berlinda

Do colunista Marcelo Coelho, na edição desta sexta-feira (5/10) na Folha, sobre os votos do revisor da ação penal do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski:
(…)
Foi tão longe, que seus votos condenando por corrupção vários parlamentares do PP, do PL e do PTB terminaram ficando incoerentes. Deveria ter absolvido todo mundo.
(…)
Por mais que ele argumente, fica nítida a impressão de que condena figuras menores, como Delúbio Soares, apenas para dar uma satisfação à opinião pública, sem acreditar nem mesmo na existência do mensalão.
Da colunista Eliane Cantanhêde, sobre o mesmo assunto, na mesma edição:
(…)
Lewandowski condena o tarefeiro Delúbio e absolve José Dirceu, o “mandante”, segundo a Procuradoria-Geral e o relator. Assim como condenou o mequetrefe exótico Henrique Pizzolato, do Banco do Brasil, para absolver, ops!, e absolveu João Paulo Cunha, deputado federal e ex-presidente da Câmara. Talvez fosse mais coerente e mais corajoso absolver todos eles, já que se diz convencido de que o mensalão não existiu…
(…)
Lewandowski parecia uma ilha, sob questionamento de Gilmar Mendes, de Marco Aurélio Mello, do decano Celso de Mello e até do sempre suave presidente Ayres Britto.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog