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Mostrando postagens de abril, 2011

NÃO SE ZANGUEM

          A "futilidade" entrou decidiadmente na vida nacional.           Os anúcios na Net todos dias proclamam aos quatro ventos as virtudes miscelâneas das futilidades midiáticas.           Não tenho absolutamente nada contra estas coisas; só acho que são bastante inúteis, pois mantêm e sustenta no nosso espírito essa coisa que é mais necessária à nossa vida que o próprio pão: a ILUSÃO (LIMA BARRETO,1914).           Avalio, porém, que as diversões dessa gente que lida com a futilidade, reina a bestialização.Pois, para para assistir o Casamento real(29/04/2011) que não acrescentou nada, a não ser o fato de nossas ilusões; de que podemos sair da condição de plebeu e atingirmos o sich sangue azul da nobreza.           Mas penso que esta sorte na realidae não existe pois, vide a vida da Princesa Daine que faleceu em 1997, vamos pensar no preço que a plebeia pagou para ter seu sangue azul viver daquela forma sendo humilhada pela "Família Real" a começar pela

Crônicas de Lima Barreto ( ELOGIO DA MORTE) 19/10/1918

          Não sei quem foi que disse que a vida é feita pela morte. É destruição contínua e perene que faz a vida.                     A esse respeito, porém, eu quero crer que a Morte mereça maiores encômicos.                     É ela que faz todas as consolções das nossas desgraças; é dela que nós esperamos a nossa redenção; é ela a quem todos os infelizes pedem socorro e esquecimento.                     Gosto da morte porque ela é o aniquilamento de todos nós; gosto da morte porque ela nos sagra. Em vida, todos nós somos conhecidos pela calúnia e maledicência, mas, depois que Ela nos leva, nós somos conhecidos(a repetição é a melhor figura de retórica), pelas nossas boas qualidades.                     É inutil estar vivendo, para ser dependente dos outros: é inútilestar vivendo para sofrer os vexames que não merecemos.                     A vida não pode ser uma dor, uma humilhação de contínuos e burocrtas idiotas; a vida deve ser uma vitória. Quando, porém, não se pode

O MATERIALISMO HISTÓRICO E A CRÍTICA DO CAPITALISMO

          O excelente livro do catalão Fontana, cujo o título é História: Análise do passado e projeto social, chamou muito minha atenção a parte onde o autor historicizar o marxismo e a destruição da ciência histórica.           Ele começa com a análise sobre o Pensamento histórico da revolução francesa, onde surgiu o conceito de luta de classes e de   classe , que dará uma dimensão política à interpretação econominicista e passiva da teoria dos quarto estados. Paralelamente surgiu os representantes do "socialismo francês ", onde Augustu Blanqui(1805-1881) profetizou que o futuro será o comunismo. Após constatar que "a humanidade começou pelo isolamento, pelo individualismo absoluto, e que, através de uma larga série de aperfeiçoamentos, deve chegar à comunidade"(p.100-114)           Em seguida, o autor destaca o ano de 1814- ano em que generalizou-se na Europa uma preocupação de conter o avanço das ideias revoucionáriasnas camadas populares rurais e urbanas.P