Prezar cada pessoa


Aproxime o coração

Edição 2131 - Publicado em 12/Maio/2012 - Página A12

Lilian Noda, coordenadora da DFJ da BSGI, compartilha suas experiências na campanha Prezar Cada Pessoa


Nasci numa família de praticantes do Budismo Nitiren. Recordo-me da primeira visita que realizei junto com a minha responsável de bloco da DFJ da época. Eu era integrante da Divisão dos Estudantes Esperança. Visitamos uma estudante que ainda não era membro da BSGI (era filha de associados), para convidá-la para o Encontro da Amizade da DFJ da comunidade. Fiquei muito preocupada, pois nunca havia feito uma visita, mas levei uma frase do Ikeda Sensei para incentivá-la.
Chegando lá, não abri a boca, só ouvia tudo e concordava. Ao final, minha responsável perguntou: “Lilian, você quer falar alguma coisa?” E aí, foi a vez de ler a frase que havia separado. Após a visita, minha responsável me incentivou por meio de cartinha, dizendo: “parabéns por sua primeira visita”.
Pureza
Em 1996, meu irmão, Alexandre, sofreu um grave atropelamento e ficou entre a vida e a morte. Eu ainda era estudante. Diariamente, algumas integrantes da Divisão Feminina da minha organização realizavam Daimoku comigo e com minha família. Uma veterana da DF me orientou a realizar muito Daimoku para a recuperação do meu irmão, porque o “Daimoku do estudante é puro”. Ela me disse que tudo o que eu determinasse, conseguiria, pois eu tinha o Gohonzon e o Sensei. Passei a fazer Daimoku com base nesse incentivo, e, após alguns meses, comprovamos a vitória com a recuperação total do meu irmão.
Grande valor
Ao chegar numa localidade da CRE, na época em que era líder da DE, visitei um estudante de 12 anos chamado Pedro. Ele passava por um momento muito difícil, pois havia perdido sua mãe, vítima de violência doméstica, e seu pai estava preso. Eu o orientei a estudar, ter coragem, ser sincero e realizar todos os sonhos de sua mãe. Firmamos um eterno juramento de desafiar as dificuldades com a prática da fé, sem jamais desistir. Neste ano, encontrei a líder da DE da localidade, que me disse: “Aquele estudante que você visitou em 2010 continua se dedicando ao máximo nas atividades e se tornou uma pessoa dotada de nobres valores humanos”!
Quando dialogamos, manifestamos o sentimento de aprender, compartilhar, receber incentivo e direcionamento. “Eu não preciso receber visita”, essa é a conduta da arrogância manifestada em uma pessoa.
O termo incentivo em japonês é “encorajamento” (haguemashi) e é composto pelos ideogramas dez mil ou ilimitada força, ou seja, ao incentivar uma pessoa, manifestamos a força de dez mil.
Prezar cada pessoa é aproximar o coração. Como fazer isso? Com o sincero Daimoku, orando pela felicidade das pessoas; pelo simples fato de dizer “bom dia” ou com uma palavra encorajadora, que marcará a sua vida; por meio de um gesto, um abraço, um cumprimento, uma mensagem, carta de incentivo, frase; pelo diálogo para criar uma relação de companheirismo com base nas orientações do presidente Ikeda e Gosho.
Enxergarmos o ilimitado potencial na vida de cada um, quebrando barreiras, exercitando a máxima benevolência e acumulando o tesouro do coração.

Comentários

  1. muito gratificante,ler rele Relatos como este,principalmente dos Jovem..
    Parabens, Lilian Noda

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  2. Nossa ,gostei muito do que li aqui . Sou budista me afasteida pratica ha alguns anos ,mais nos últimos dias sinto do fundo do meu coração que devo retomar a prática pra fazer a minha mudança interior e minha revolução humana,quero muito voltar a sentir o que sentia quando praticava. Se alguealguém puder me ajudar com incentivos,ficaria muito feliz vou reconsagrar meu gohonzon preciso muito dele nesse momento e não quero jamais guarda ele em uma gaveta novamente ,preciso crescer e me tornar exemplo e valor.

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    Respostas
    1. Moro em Ibirité minas gerais. Meu e-mail emersonsilva26@outlook.com

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