sábado, 9 de junho de 2012

Nelson Werneck Sodré

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Nelson Werneck Sodré (Rio de Janeiro, 27 de abril de 1911 - Itu, 13 de janeiro de 1999) foi um militar e historiador brasileiro.

Trajetória inicial

Nelson Werneck Sodré nasceu no Rio de Janeiro, antigo município neutro e então capital federal do Brasil, em 27 de abril de 1911. Após estudar em escolas públicas e em alguns internatos, ingressou no Colégio Militar do Rio de Janeiro, em 1924, e na Escola Militar do Realengo, em 1930. Concluído o curso em 1933, fez a 'declaração de aspirantes' em janeiro de 1934 e logo em seguida foi designado para servir no Regimento de Artilharia de Itu, o tradicional Regimento Deodoro.
Sua estréia na grande imprensa ocorreu em 1929, com a publicação do conto "Satânia", premiado pela revista O Cruzeiro. Em outubro de 1934 começou a colaborar no Correio Paulistano. Dois anos depois tornou-se, em sua própria opinião, "um profissional da imprensa" , passando a assinar o rodapé de crítica literária naquele periódico e a ser remunerado pelos artigos publicados.
Entre 1938 e 1945 publicou algumas centenas de artigos e sete livros: História da Literatura Brasileira , em 1938; Panorama do Segundo Império, em 1939; a segunda edição de História da Literatura Brasileira, em 1940; Oeste, em 1941; Orientações do Pensamento Brasileiro, em 1942; Síntese do Desenvolvimento Literário no Brasil, em 1943; Formação da Sociedade Brasileira, em 1944 e O que se Deve Ler para Conhecer o Brasil, em 1945.
Até o início da década de 1950, Nelson Werneck Sodré teve uma brilhante carreira militar: chegou a ser instrutor na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde lecionava História Militar. Em 1951, foi desligado da Escola de Estado-Maior devido às posições políticas que assumiu publicamente: por participar da diretoria do Clube Militar, empenhada na luta pelo monopólio estatal da pesquisa e lavra do petróleo no Brasil, e pela publicação, sob pseudônimo, de um artigo na Revista do Clube Militar, claramente identificado com as posições sustentadas à época pelo PCB, em que combatia a participação do Brasil na Guerra da Coréia.
Apesar de suas ligações com o então Ministro da Guerra, general Newton Estillac Leal, que presidira o Clube Militar durante a Campanha do Petróleo, Nelson Werneck Sodré teve de conformar-se em postos de pouco relevo: como oficial de artilharia numa guarnição em Cruz Alta, interior do Rio Grande do Sul, e numa Circunscrição de Recrutamento no Rio de Janeiro (lotação considerada punitiva, à época).
Em 25 de agosto de 1961, Sodré foi promovido, por antiguidade, a coronel, último posto da carreira militar, no Exército. Em conseqüência, foi designado para o Quartel General da 8ª Região Militar, em Belém (Pará). Em sinal de protesto, solicitou a sua passagem para a reserva.
Durante a crise gerada pela renúncia de Jânio Quadros, Nelson Werneck Sodré ficou preso por 10 dias por se se opor à tentativa do golpe que pretendia impedir a posse do vice-presidente eleito, João Goulart. Com a posse de Goulart, sob o regime parlamentarista, seu pedido de passagem à reserva foi despachado, anulado e, mais uma vez, Sodré foi classificado para servir na capital do Pará: agora, numa Circunscrição Militar.
Pela segunda vez, requereu seu afastamento do serviço ativo do Exército e consumou a sua exclusão das fileiras militares.

No ISEB

No primeiro trimestre de 1954, Sodré foi convidado por Alberto Guerreiro Ramos a participar do IBESP - Instituto Brasileiro de Economia, Sociologia e Política, que oferecia cursos, em nível de pós-graduação, no auditório do Ministério da Educação e Cultura.
O IBESP foi, de acordo com Sodré, a “fase preliminar do ISEB” , e sua convivência com os ibespianos só teve início em 1955, após o seu retorno para o Rio de Janeiro, convidado pelo general Newton Estillac Leal para servir em seu Estado-Maior.
Ao final do governo Café Filho, em 1955, o IBESP passou por uma reformulação que alterou o seu nome para ISEB - Instituto Superior de Estudos Brasileiros. Como parte de seus integrantes se alinhara à candidatura de Juscelino Kubitschek, e a instituição “(...) não tinha sede nem estrutura, continuou, sob outro título, o novo, aquilo que o IBESP vinha fazendo”.
Com o início do governo JK, em 1956, a estrutura do ISEB foi fortalecida e se tornou mais estável, embora os cursos ainda fossem ministrados no auditório do Ministério da Educação e Cultura. A partir do ano seguinte, o Instituto passaria a ocupar a sede que lhe havia sido destinada, no bairro de Botafogo.
No ISEB, a problemática do desenvolvimento brasileiro delineou, desde o início do governo Kubitschek, a existência de duas tendências: a que sustentava a participação de capitais estrangeiros na economia brasileira para acelerar o ritmo de sua expansão, e a que defendia o caráter autônomo do processo de industrialização no país, admitindo a presença do capital estrangeiro apenas sob o rígido controle do Estado.
Os conflitos provocados entre os adeptos dessas duas orientações causaram a exclusão dos chamados ‘entreguistas’ do ISEB, em 1960. Nelson Werneck Sodré se identificava com a tese do desenvolvimento autônomo de nossa economia. Através de estudos direcionados para a relação entre o colonialismo e o imperialismo, para a formação e constituição das classes sociais no Brasil e, em especial, para a discussão de quem seria o povo brasileiro e o papel que poderia desempenhar na luta anti-imperialista, nosso autor orientou a sua produção intelectual para a identificação da classe ou da aliança de classes que poderia encaminhar o processo revolucionário no país.
A participação no ISEB também assinalou o retorno de Nelson Werneck Sodré à publicação de livros. Em 1957, foram lançados As Classes Sociais no Brasil , curso pronunciado no IBESP em 1954, e O Tratado de Methuen. Em 1958, foi a vez de Introdução à Revolução Brasileira. Em 1959, e a pedido de Umberto Peregrino, que dirigia a Biblioteca do Exército, Sodré organizou uma antologia de episódios militares brasileiros, Narrativas Militares.
No ano seguinte, veio a público a terceira edição de História da Literatura Brasileira, uma obra nova que conservou apenas o título de seu livro de estréia, e a segunda edição de O que se Deve Ler para Conhecer o Brasil, obra de referência que também guardou apenas o nome, quando comparada à edição original.
Em 1961, nosso autor lançou uma coleção de ensaios, A Ideologia do Colonialismo. Em novembro desse mesmo ano, no posto de General-de-Brigada do Exército brasileiro, Sodré solicitou a sua transferência para a reserva (ele não chegou a exercer o generalato na ativa). Com sua passagem à reserva, Nelson Werneck Sodré passou a se dedicar exclusivamente ao trabalho intelectual.
Desde a criação do ISEB, em 1956, até a sua extinção, com o golpe de 1964, Sodré era responsável pelo Curso de Formação Histórica do Brasil. Desse curso resultou, após diversas reformulações, o livro Formação Histórica do Brasil, publicado em 1962. A interpretação da formação social brasileira apresentada na Formação Histórica do Brasil também inspirou a produção de material para-didático destinado a professores do ensino médio, a História Nova do Brasil, elaborada com a colaboração dos estagiários do Departamento de História do ISEB.
Ainda em colaboração com os estagiários do Departamento de História do ISEB, que se encarregaram da pesquisa, Nelson Werneck Sodré escreveu em poucos dias o livro Quem Matou Kennedy , lançado em dezembro de 1963, duas semanas após o assassinato do presidente dos EUA.
O livro Formação Histórica do Brasil conheceu uma versão condensada. Suas teses centrais foram expostas em Evolución Social y Económica del Brasil, publicado na Argentina em 1965, mas com data de 1964. A edição brasileira dessa obra foi lançada somente 1988 e reproduz integralmente o texto original. Conserva, inclusive, as notas de rodapé elaboradas pelo tradutor argentino, as quais, no julgamento de Sodré, “(...) parecem ruins”.

Após o golpe de 1964

Duas semanas após o golpe de 1964, Nelson Werneck Sodré teve os seus direitos políticos cassados por dez anos pela Junta Militar que assumiu o poder. Sofrer a cassação não tinha desdobramentos apenas político-eleitorais. A posterior regulamentação das punições ampliou os seus efeitos, impedindo-o de lecionar e de escrever artigos para a imprensa.
Optou por não se exilar e dedicou-se, nos anos seguintes, a resistir da única forma que lhe parecia ser possível: escrevendo. Como os demais meios de comunicação lhe foram interditados, passou a escrever livros. Escrevendo em período integral, e sem contar a reedições, Sodré publicou quatro títulos em 1965: Ofício de Escritor, O Naturalismo no Brasil, As Razões da Independência e A História Militar do Brasil.
Também em 1965 começaram a ser apreendidos das livrarias e depósitos das editoras alguns de seus títulos. Além da História Nova do Brasil, foram recolhidos exemplares de Quem Matou Kennedy, da História da Burguesia Brasileira e de A História Militar do Brasil. Reeditado em 1968, esse livro foi proibido de circular em 1969 e mais uma vez os exemplares disponíveis nas livrarias e na editora sofreram apreensão. A reedição dessa obra motivou um novo IPM contra Sodré.
Em 1966, nosso autor publicou uma obra de referência que vinha preparando há décadas, História da Imprensa no Brasil. Em 1967, foram lançadas as Memórias de um Soldado e a terceira edição de uma obra de referência que vinha sendo reelaborada a cada vez que era publicada, O que se Deve Ler para Conhecer o Brasil.
Em 1968, publicou quatro antologias: Fundamentos da Economia Marxista, Fundamentos da Estética Marxista, Fundamentos do Materialismo Histórico e Fundamentos do Materialismo Dialético.
Em 1970, vieram a público Síntese de História da Cultura Brasileira (escrito a pedido da direção do PCB) e as Memórias de um Escritor. Em 1974 foi a vez de Brasil: Radiografia de um modelo.
Em 1976, Introdução à Geografia; em 1978 Sodré lançou três livros, A Verdade sobre o ISEB, Oscar Niemeyer e A Coluna Prestes.
Em 1984, Vida e Morte da Ditadura; no ano seguinte, Nelson Werneck Sodré publicou três títulos, Contribuição à História do PCB, O Tenentismo e História e Materialismo Histórico no Brasil.
Em 1986 são lançados História da História Nova e A Intentona Comunista de 1935.
Em 1987, O Governo Militar Secreto e Literatura e História no Brasil Contemporâneo.
Em 1988, as Memórias de um Escritor são republicadas com o título Em Defesa da Cultura.
Em 1989, vem a público A República: uma revisão histórica, A Marcha para o Nazismo e um pequeno ensaio que assinalou a participação de nosso autor na primeira eleição direta para a presidência da república no Brasil após o golpe de 64, O Populismo, a confusão conceitual.
Em 1990 foram publicados Capitalismo e Revolução Burguesa no Brasil (reunião de textos elaborados no fim dos anos 1970), O Fascismo Cotidiano e mais um volume de sua memorialística, A Luta pela Cultura.
Em 1992 é publicado o penúltimo volume de suas memórias, A Ofensiva Reacionária, concluídas com o lançamento, em 1994, de A Fúria de Calibã; nesse ano, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, através da Unidade Editorial, mantida pela Secretaria Municipal de Cultura, publicou o livro O Golpe de 64.
Em 1995, a Graphia Editorial lançou A Farsa do Neoliberalismo, seguido pela reedição de seis obras do historiador: Capitalismo e Revolução Burguesa no Brasil, Panorama do Segundo Império, Literatura e História no Brasil Contemporâneo, Formação Histórica do Brasil (com posfácio de Emir Sader), História da Literatura Brasileira (com posfácio de André Moisés Gaio) e As Razões da Independência (com posfácio de Ricardo Maranhão).
Em 1998, foi publicado Tudo é Política, 50 anos do pensamento de Nelson Werneck Sodré em textos inéditos em livro e censurados, organizados por Ivan Alves Filho.

Gilberto Freyre

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Gilberto Freyre
Gilberto Freyre, ca. 1975
Nascimento 15 de março de 1900
Recife, PE
Morte 18 de julho de 1987 (87 anos)
Recife, PE
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Sociólogo, antropólogo, historiador, escritor e pintor
Prêmios Prêmio Jabuti de Literatura (1973)
Gilberto de Mello Freyre[1] (Recife, 15 de março de 1900 — Recife, 18 de julho de 1987) foi um sociólogo, antropólogo, historiador, escritor e pintor brasileiro, considerado por muitos brasileiros como um dos mais importantes sociólogos do pais.

Biografia

Filho de Alfredo Freyre juiz e catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Recife e de Francisca de Mello Freyre. Gilberto Freyre é de família brasileira antiga, descendente dos primeiros colonizadores Portugueses do Brasil. Em suas palavras: "um brasileiro que descende de gente quase tôda ibérica, com algum sangue ameríndio e fixada há longo tempo no país".[2] Tem antepassados portugueses, espanhóis, indígenas e holandeses.[1] Gilberto Freyre inicia seus estudos frequentando, em 1908, o jardim da infância do Colégio Americano Batista Gilreath[3], que seu pai havia ajudado a fundar. Tem seu primeiro contato com a literatura por meio de As Viagens de Gulliver. Todavia, apesar de seu interesse, não consegue aprender a escrever, fazendo-se notar pelos desenhos. Toma aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclama contra sua insistência em deformar os modelos. Começa a aprender a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogia seus desenhos.
Em 1909 falece sua avó materna, que vivia a mimá-lo por supor que ele tinha problemas sérios de aprendizado, pela dificuldade em aprender a escrever. Ocorrem suas primeiras experiências rurais de menino de engenho, nessa época, quando passa temporada no Engenho São Severino do Ramo, pertencente a parentes seus. Mais tarde escreverá sobre essa primeira experiência numa de suas melhores páginas, incluída em Pessoas, Coisas & Animais.
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Freyre estudou na Universidade de Columbia nos Estados Unidos onde conhece Franz Boas, sua principal referência intelectual. Em 1922 publica sua tese de mestrado "Social life in Brazil in the middle of the 19th century" (Vida social no Brasil nos meados do século XIX),dentro do periódico Hispanic American Historical Rewiew, volume 5. Com isto obteve o título Masters of Arts. Seu primeiro e mais conhecido livro é Casa-Grande & Senzala, publicado no ano de 1933 e escrito em Portugal. Em 1946, Gilberto Freyre é eleito pela UDN para a Assembléia Constituinte e, em 1964, apoia o golpe militar que derruba João Goulart. A seu respeito disse Monteiro Lobato:
O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freyre disser. Freyre é um dos gênios de palheta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram.
Gilberto Freyre foi também reconhecido por seu estilo literário. Foi até poeta, sendo que o seu poema "Bahia de todos os santos e de quase todos os pecados" entusiasmou Manuel Bandeira. Gilberto Freyre escreveu um longo poema inspirado por sua primeira visita à Cidade de Salvador: Bahia de todos os santos e de quase todos os pecados. Impresso no mesmo ano em reduzidíssima edição da recifense Revista do Norte, o poema deixou Manuel Bandeira entusiasmado. Tanto que em carta de 4 de junho de 1927 escreveu: “Teu poema, Gilberto, será a minha eterna dor de corno. Não posso me conformar com aquela galinhagem tão gozada, tão senvergonhamente lírica, trescalando a baunilha de mulata asseada. S!” (cf. Manuel Bandeira, Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958, v. II: Prosa, p. 1398). O poema tem três versões: a primeira foi reproduzida por Manuel Bandeira em sua Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos (1946); a segunda, modificada pelo autor, foi publicada na revista carioca O Cruzeiro de 20 de janeiro de 1942; e a terceira aparece nos livros Talvez Poesia (José Olympio, 1962) e Poesia Reunida (Edições Pirata, 1980).[4]
Portugal ocupa um lugar importante no pensamento de Freyre [5]. Em vários de seus livros, como em "O Mundo que o Português Criou", "O Luso e o Trópico" demonstra o importante papel que os portugueses tiveram na criação da "primeira civilização moderna nos trópicos". Freyre foi um dos pioneiros no estudo histórico e sociológico dos territórios de colonização portuguesa como um todo, chegando mesmo a desenvolver um ramo de pesquisa que denominou de Lusotropicologia.
Ocupou a cadeira 23 da Academia Pernambucana de Letras em 1986. Foi protestante batista, chegando a ser missionário e a frequentar igrejas batistas norte-americanas, quando jovem. Este fato costuma ser ocultado pelos biógrafos e adeptos das teorias de Freyre. Gilberto Freyre retornou ao catolicismo posteriormente.

Obras

Gilberto Freyre (direita) com os amigos Adonias Filho (esq.), e Rachel de Queirós (centro).

Prêmios e títulos

  • Prêmio da Sociedade Filipe d'Oliveira, Rio, 1934
  • Prêmio Anisfield-Wolf, USA, 1957
  • Prêmio de Excelência Literária, da Academia Paulista de Letras, 1961
  • Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (conjunto de obras), 1962
  • Prêmio Moinho Santista de "Ciências Sociais em Geral", 1964
  • Prêmio Aspen, do Instituto Aspen, USA, 1967
  • Prêmio Internacional La Madonnina, Itália, 1969
  • Sir - "Cavaleiro Comandante do Império Britânico", distinção conferida pela Rainha da Inglaterra, 1971
  • Medalha Joaquim Nabuco, Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, 1972
  • Troféu Novo Mundo, por "obras notáveis em Sociologia e História", São Paulo - Troféu Diários Associados, por "maior distinção atual em Artes Pláticas" - Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, 1973
  • Vencedor do Prêmio Esso em 2005
  • Medalha de Ouro José Vasconcelos, Frente de Afirmación Hispanista de México, 1974
  • Educador do Ano, Sindicato dos Professores do Ensino Primário e Secundário em Pernambuco e Associação dos Professores do Ensino Oficial, 1974
  • Medalha Massangana, Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1974
  • Grã-cruz Andrés Bello da Venezela, 1978
  • Grã-cruz da Ordem do Mérito dos Guararapes do Estado de Pernambuco, 1978
  • Prêmio Brasília de Literatura para Conjunto de Obras, Fundação Cultural do Distrito Federal, 1979
  • Prêmio Moinho Recife, 1980
  • Medalha da Ordem do Ipiranga do Estado de São Paulo, 1980
  • Medalha Biblioteca Nacional, 1984
  • Grã-cruz de D. Alfonso, El Sabio, Espanha, 1983
  • Grã-cruz de Santiago da Espada, Portugal, 1983
  • Grã-cruz da Ordem do Mérito Capibaribe da Cidade do Recife, 1985
  • Grande Oficial da Legião de Honra, França, 2008 [1]

Observação

  Em conformidade com as normas ortográficas atualmente vigentes para a língua portuguesa, os sobrenomes "Melo" e "Freire" devem ser grafados, respectivamente, com apenas um "l" e a letra "i", pois nomes de pessoas falecidas devem ter sua grafia adaptada às regras ortográficas em vigor.

Ver também

Referências

  1. a b Biblioteca Virtual Gilberto Freyre
  2. http://prossiga.bvgf.fgf.org.br/portugues/obra/opusculos/torno_relacoes.htm
  3. Usina de Letras
  4. http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/pernambuco/gilberto_freyre.html
  5. Villon, Victor. O Mundo Português que Gilberto Freyre Criou, seguido de Diálogos com Edson Nery da Fonseca. Rio de Janeiro, Vermelho Marinho, 2010.

Ligações externas

Wikiquote

Darcy Ribeiro

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Nacionalidade Brasileiro
Residência Brasil

Nascimento 26 de outubro de 1922
Local Montes Claros

Falecimento 17 de fevereiro de 1997 (74 anos)
Local Brasília
Causa Câncer

Actividade
Campo(s) Antropologia, política
Alma mater Grupo Escolar Gonçalves Chaves
Ginásio Episcopal de Montes Claros
Universidade Estadual do Norte Fluminense
Conhecido(a) por Sua atuação política e social

Darcy Ribeiro[1] (Montes Claros, 26 de outubro de 1922Brasília, 17 de fevereiro de 1997) foi um antropólogo, escritor e político brasileiro conhecido por seu foco em relação aos índios e à educação no país.

Biografia

Era filho de Reginaldo Ribeiro dos Santos e de Josefina Augusta da Silveira. Em Montes Claros fez os estudos fundamentais e secundário, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves e no Ginásio Episcopal de Montes Claros.
Notabilizou-se fundamentalmente por trabalhos desenvolvidos nas áreas de educação, sociologia e antropologia tendo sido, ao lado do amigo a quem admirava Anísio Teixeira, um dos responsáveis pela criação da Universidade de Brasília, elaborada no início dos anos sessenta, ficando também na história desta instituição por ter sido seu primeiro reitor. Também foi o idealizador da Universidade Estadual do Norte Fluminense. Publicou vários livros, vários deles sobre os povos indígenas.
Como muitos outros intelectuais brasileiros, foi obrigado a se exilar durante a ditadura militar brasileira.
Durante o primeiro governo de Leonel Brizola no Rio de Janeiro (1983-1987), Darcy Ribeiro criou, planejou e dirigiu a implantação dos Centros Integrados de Ensino Público (CIEP), um projeto pedagógico visionário e revolucionário no Brasil de assistência em tempo integral a crianças, incluindo atividades recreativas e culturais para além do ensino formal - dando concretude aos projetos idealizados décadas antes por Anísio. Muito antes dos políticos de direita incorporarem o discurso referente à importância da Educação para o desenvolvimento brasileiro, Darcy e Brizola já divulgavam estas idéias.
Darcy Ribeiro em campanha para governador do Rio de Janeiro
Nas eleições de 1986, Darcy foi candidato ao governo fluminense pelo PDT concorrendo com Fernando Gabeira (então filiado ao PT), Agnaldo Timóteo (PDS) e Moreira Franco (PMDB). Darcy foi derrotado, não conseguindo suplantar o favoritismo de Moreira que se elegeu graças à popularidade do recém lançado Plano Cruzado. Darcy Ribeiro também foi ministro-chefe da Casa Civil do presidente João Goulart, vice-governador do Rio de Janeiro de 1983 a 1987 e exerceu o mandato de senador pelo Rio de Janeiro, de 1991 até sua morte - anunciada por um lento processo canceroso, que comoveu todo o Brasil em torno de sua figura: Darcy, sempre polêmico e ardoroso defensor de suas idéias, teve em sua longa agonia o reconhecimento e admiração até dos adversários.
Poucos anos antes de falecer, publica O Povo Brasileiro, obra na qual, dentre outras impressões, Ribeiro relativiza a suposta ineficiência portuguesa.

Lorbeerkranz.png Academia Brasileira de Letras

Darcy Ribeiro foi eleito em 8 de outubro de 1992 para a cadeira 11, que tem por patrono Fagundes Varela, sendo recebido a 15 de abril de 1993 por Cândido Mendes.
Em seu discurso de posse, deixou registrado:
Cquote1.svg Confesso que me dá certo tremor d'alma o pensamento inevitável de que, com uns meses, uns anos mais, algum sucessor meu, também vergando nossa veste talar, aqui estará, hirto, no cumprimento do mesmo rito para me recordar. Vendo projetivamente a fila infindável deles, que se sucederão, me louvando, até o fim do mundo, antecipo aqui meu agradecimento a todos. Muito obrigado.
Estou certo de que alguém, neste resto de século, falará de mim, lendo uma página, página e meia. Os seguintes menos e menos. Só espero que nenhum falte ao sacro dever de enunciar meu nome. Nisto consistirá minha imortalidade.
Cquote2.svg

Obras

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Com obras traduzidas para diversos idiomas (inglês, o alemão, o espanhol, o francês, o italiano, o hebraico, o húngaro e o checo), Darcy Ribeiro figura entre os mais notórios intelectuais brasileiros. Divididas tematicamente, foram elas:
Etnologia
  • Culturas e línguas indígenas do Brasil – 1957
  • Arte plumária dos índios Kaapo – 1957
  • A política indigenista brasileira – 1962
  • Os índios e a civilização – 1970
  • Uira sai, à procura de Deus – 1974
  • Configurações histórico-culturais dos povos americanos – 1975
  • Suma etnológica brasileira – 1986 (colaboração; três volumes).
  • Diários índios – os urubus-kaapor – 1996, Companhia das Letras
Antropologia
  • O processo civilizatório – etapas da evolução sócio-cultural – 1968
  • As Américas e a civilização – processo de formação e causas do desenvolvimento cultural desigual dos povos americanos – 1970
  • O dilema da América Latina – estruturas do poder e forças insurgentes – 1978
  • Os brasileiros – teoria do Brasil – 1972
  • Os índios e a civilização – a integração das populações indígenas no Brasil moderno – 1970
  • The culture – historical configurations of the American peoples – 1970 (edição brasileira em 1975).
  • O povo brasileiro – a formação e o sentido do Brasil – 1995.
Romances
Ensaios
  • Kadiwéu – ensaios etnológicos sobre o saber, o azar e a beleza – 1950
  • Configurações histórico-culturais dos povos americanos – 1975
  • Sobre o óbvio - ensaios insólitos – 1979
  • Aos trancos e barrancos – como o Brasil deu no que deu – 1985
  • América Latina: a pátria grande – 1986
  • Testemunho – 1990
  • A fundação do Brasil – 1500/1700 – 1992 (colaboração)
  • O Brasil como problema – 1995
  • Noções de coisas – 1995
Educação
  • Plano orientador da Universidade de Brasília – 1962
  • A universidade necessária – 1969
  • Propuestas – acerca da la renovación – 1970
  • Université des Sciences Humaines d'Alger – 1972
  • La universidad peruana – 1974
  • UnB – invenção e descaminho – 1978
  • Nossa escola é uma calamidade – 1984
  • Universidade do terceiro milênio – plano orientador da Universidade Estadual do Norte Fluminense – 1993

Homenagens

Biografias

  • Toninho Vaz: Darcy Ribeiro – Nomes que honram o Senado. Ed. Senado, 2005

Nota

  O prenome foi alterado para "Darci" durante algumas décadas, em conformidade com regras ortográficas então vigentes no Brasil (Formulário Ortográfico de 1943), que eliminavam a letra "y" do alfabeto. Com a volta do "y" no Acordo de 1990, a grafia "Darcy" pode ser aceita.

Referências

  1. IHGMC. (2009). "Créditos e histórico". Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros IV: 232. Montes Claros: ed. Millenium.

Ligações externas

Florestan Fernandes

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Florestan Fernandes
Florestan Fernandes
Deputado federal de  São Paulo
Mandato 1986 a 1995
Vida
Nascimento 22 de Julho de 1920
Cidade de São Paulo, São Paulo
Falecimento 10 de agosto de 1995 (75 anos)
Cidade de São Paulo,  São Paulo
Partido PT
Profissão sociólogo
linkWP:PPO#Brasil
Florestan Fernandes (São Paulo, 22 de julho de 1920 — São Paulo, 10 de agosto de 1995) foi um sociólogo e político brasileiro. Foi duas vezes deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores.

Biografia

Segundo seus relatos, Florestan Fernandes teve, ainda criança, o interesse pelos estudos despertado, principalmente pela diversidade dos lugares onde passou sua infância. Afilhado de Hermínia Bresser de Lima, neta de Carlos Abrão Bresser, Florestan aprendeu com ela a dedicação aos estudos: "O fato é que embora eu não estudasse organizadamente, pelo fato de ter nascido na casa de dona Hermínia Bresser de Lima aprendi o que era livro, a importância de estudar e com pouco mais de seis anos adquiri uma disciplina." Filho de mãe solteira, não conheceu o pai. Começou a trabalhar, como auxiliar numa barbearia, aos seis anos de idade. Também foi engraxate. Estudou até o terceiro ano do primeiro grau. Só mais tarde, voltaria a estudar, fazendo curso de madureza, estimulado por freqüentadores do bar Bidu, no centro de São Paulo, onde trabalhava como garçom.
Em 1941, Florestan ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, formando-se em ciências sociais. Iniciou sua carreira docente em 1945, como assistente do professor Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II. Na Escola Livre de Sociologia e Política, obteve o título de mestre com a dissertação "A organização social dos Tupinambá". Em 1951, defendeu, na Faculdade de Filosofía, Letras e Ciências Humanas da USP, a tese de doutoramento "A função social da guerra na sociedade tupinambá", posteriormente consagrado como clássico da etnologia brasileira, que explora o método funcionalista.
Uma linha de trabalho característica de Florestan nos anos 50 foi o estudo das perspectivas teórico-metodológicas da sociologia. Seus ensaios mais importantes acerca da fundamentação da sociologia como ciência foram, posteriormente, reunidos no livro "Fundamentos empíricos da explicação sociológica". Seu comprometimento intelectual com o desenvolvimento da ciência no Brasil, entendido como requisito básico para a inserção do país na civilização moderna, científica e tecnológica, situa sua atuação na Campanha de Defesa da Escola Pública, em prol do ensino público, laico e gratuito enquanto direito fundamental do cidadão do mundo moderno.
Durante o período, foi assistente catedrático, livre docente e professor titular na cadeira de Sociologia, substituindo o sociólogo e professor francês Roger Bastide em caráter interino até 1964, ano em que se efetivou na cátedra, com a tese "A integração do negro na sociedade de classes". Como o título da obra permite entrever, o período caracteriza-se pelo estudo da inserção da sociedade nacional na civilização moderna, em um programa de pesquisa voltado para o desenvolvimento de uma sociologia brasileira.
Nesse âmbito, orientou dezenas de dissertações e teses acerca dos processos de industrialização e mudança social no país e teorizou os dilemas do subdesenvolvimento capitalista. Inicialmente no bojo dos debates em torno das reformas de base e, posteriormente, após o golpe de Estado, nos termos da reforma universitária coordenada pelos militares, produziu diagnósticos substanciais sobre a situação educacional e a questão da universidade pública, identificando os obstáculos históricos e sociais ao desenvolvimento da ciência e da cultura na sociedade brasileira inserida na periferia do capitalismo monopolista.
Aposentado compulsoriamente pela ditadura militar em 1969, foi Visiting Scholar na Universidade de Columbia, professor titular na Universidade de Toronto e Visiting Professor na Universidade de Yale e, a partir de 1978, professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em 1975, veio a público a obra "A revolução burguesa no Brasil", que renova radicalmente concepções tradicionais e contemporâneas da burguesia e do desenvolvimento do capitalismo no país, em uma análise tecida com diferentes perspectivas teóricas da sociologia, que faz dialogar problemas formulados em tom Max Weber com interpretações alinhadas à dialética marxista. No inicio de 1979, retornou a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, agora reformada, para um curso de férias sobre a experiência socialista em Cuba, a convite dos estudantes do Centro Acadêmico de Ciências Sociais. Em suas análises sobre o socialismo, apropriou-se de variadas perspectivas do marxismo clássico e moderno, forjando uma concepção teórico-prática que se diferencia a um só tempo do dogmatismo teórico e da prática de concessões da esquerda. Em 1986 foi eleito deputado constituinte pelo Partido dos Trabalhadores, tendo atuação destacada em discussões nos debates sobre a educação pública e gratuita. Em 1990, foi reeleito para a Câmara. Tendo colaborado com a Folha de S. Paulo desde a década de 1940, passou, em junho de 1989, a ter uma coluna semanal nesse jornal.
O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica no Brasil e na América Latina. Sociólogo e professor universitário, com mais de cinquenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no país e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico, e um novo padrão de atuação intelectual.[1]
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que foi orientado em seus trabalhos acadêmicos por Florestan, estabeleceu com ele forte relação afetiva, mantida até a morte do sociólogo.
Florestan, com graves problemas no fígado, em 1995, submeteu-se a um transplante de fígado mal sucedido na Hospital das Clínicas de São Paulo, realizado pelo professor Silvano Raia. Morreu pouco após a cirurgia.

Referências

  1. Profa. Sylvia Gemignani Garcia. FLORESTAN FERNANDES (1920-1995).

Principais obras

Florestan começou a escrever no final dos anos 40, e ao longo de sua vida, publicou mais de 50 livros e centenas de artigos. Suas principais obras foram:
  • Organização social dos Tupinambá (1949);
  • A função social da guerra na sociedade Tupinambá (1952);
  • A etnologia e a sociologia no Brasil (1958) (resenhas e questionamentos sobre a produção das Ciências Sociais no Brasil, até os anos 50);
  • Fundamentos empíricos da explicação sociológica (1959);
  • Mudanças sociais no Brasil (1960) (nesta obra Florestan faz um panorama de seu trabalho e retrata o Brasil);
  • Folclore e mudança social na cidade de São Paulo (1961) (esta obra reúne trabalhos e pesquisas realizadas nos anos em que Florestan foi aluno de Roger Bastide na USP, dedicados a várias manifestações de cultura popular entre crianças da cidade de São Paulo).
  • A integração do negro na sociedade de classes (1964) (estudo das relações raciais no Brasil);
  • Sociedade de classes e subdesenvolvimento (1968);
  • A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios (1975) (reedição em volume de artigos anteriormente publicados em revisas científicas e dedicados à produção recente da antropologia brasileira);
  • A revolução burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica (1975).
Amor e outras coisas
  • Estou só!

    Se você está só e não sabe o que fazer ou sente-se mal e solitária, chegou a hora de dar a volta por cima. Esse sentimento, afinal, não poderá ser "curado" com a substituição por um outro em sua vida.
    A solidão é sua. É algo que precisa acertar, antes de se abrir para uma relação. De fato, há muitas pessoas que mantêm essa sensação, mesmo acompanhadas. Ou seja, um relacionamento não é solução para o que busca.
    Por isso, fica aqui um convite: descubra as coisas que você pode fazer para despertar em você mesma a sensação de leveza, plenitude e amor. Vamos começar?
    Trabalhe sua autoestima, aprenda a amar-se do jeito que é, conecte-se com tudo o que traz dentro e que dá sentido à vida.
    Valorize as coisas que faz e realiza. Valorize a vida, valorize cada conquista, comemore por estar aqui, agora, e poder aprender, crescer, mudar.
    Olhe para o lado, ame a natureza, o pôr do sol, o calor, a lua, esteja presente e atenta para todos os milagres que chegam até você a todo momento.
    Aprenda a
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  • E se você fosse convidado a…

    Então, e se você fosse convidado para um evento diferente? Um evento espetacular. Aquele que você esperou por muito tempo... Aquele no qual você iria conhecer seu futuro namorado (a)...
    O que faria?
    Compraria uma roupa nova, arrumaria o cabelo de outro jeito, usaria um perfume de matar? Mudaria a maquiagem?
    Faria, antes, uma pausa para descansar, relaxar, para que a pele ficasse impecável? Iria para a academia três semanas antes para estar mega em dia para o tal dia?
    Faria um bronzeamento, buscaria referencias de poesia em um autor romântico? Escutaria somente músicas de amor, nas três semanas que antecedem o fato. Cuidaria muito do seu bem estar?
    Deixaria tudo organizado no trabalho? É, nesse dia, só por esse dia, sairia mais cedo. Iria para casa se cuidar. Deixaria as crianças com a babá, os pets com uma amiga,  reservaria o seu melhor, a sua paz, para estar lá, de corpo, alma, espírito?
    Lembraria de agradecer a Deus por tamanha graça? De agradecer a todos os que contribuíram para
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  • 10 Regras para abrir-se ao amor.

    Abrir-se para o amor é uma possibilidade que trazemos dentro de nós. A escolha pelo que vai ser é sempre nossa. O que acontece é que, algumas vezes, por medo de nos envolver ou comprometer, só temos abertura para o que não é amor. Abrimo-nos para relações complicadas, verdadeiros filmes de terror, só para que nada mude em nosso status quo. Permanecemos fechadas. Então, que tal mudar tudo?
    Que tal analisar o que te faz fechar-se para uma possibilidade de relação saudável e escolher de novo?
    Essa semana, vi em um site americano 10 dicas para que você pode seguir para abrir-se ao amor. Veja abaixo um resumo.
    Primeiro, pare de culpar o ex, olhe-se no espelho e repita comigo: Só eu posso mudar o meu futuro. Posto isso, vamos às dicas:
    1. Ressentimentos passados devem ser removidos do seu coração.
    2. Um novo amor pode despertar medos antigos, fique firme.
    3. Medos antigos fazem você parecer ciumenta, insegura e infantil, não se deixe levar pela insegurança.
    4. Um novo amor pode diminuir as dores do
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  • Eles deram a volta por cima.

    "Bom dia. Me chamo Sérgio e leio com frequência essa coluna. Escrevo para deixar a minha história. Espero que sirva de lição para outros casais.
    Eu e a Rosa somos casados há 12 anos. Sempre fomos companheiros, amigos: eternos namorados. Mas, nem tudo sempre foi assim.
    No começo, éramos apaixonados. Não nos desgrudávamos. Era um ao lado do outro, todo o tempo. Todo o momento. Então, como não conseguíamos nos desligar, decidimos, de vez, assumir a relação e morar juntos. Desde o início, sabíamos que seria assim. Parece, até, que estava escrito.
    Passados três anos, tivemos um filho, o Jonas, que hoje está com 9 anos.
    Ao longo desses doze anos, tivemos duas crises terríveis. A primeira, quando a paixão se foi. E a segunda por um deslize meu, que culminou com traição.
    A transformação da paixão, no entanto, parece-me que foi o golpe mais duro. De repente, não precisávamos mais permanecer grudados, ao contrário, precisávamos de espaço. Queríamos nossa independência, nossos sonhos.
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  • Será que ele está falando a verdade?

    Tem muita gente tentando entender o que vai na cabeça do outro. Então, para estes de antemão respondo — impossível saber.

    Podemos experimentar perguntar, analisar atitude e discurso, ficar atentos, presentes, prestar atenção, agora, saber mesmo, só se o outro quiser comentar.

    E, por que tem que ser assim?

    Somos humanos e como tal, imperfeitos. Erramos, por vezes mentimos, omitimos, usamos máscaras, fazemo-nos de felizes, compreensivos, manipulamos.

    Nem sempre isso é proposital. Por vezes, é mesmo uma fuga. A forma como encontramos para nos defender.

    E a única forma de não cair na armadilha da ilusão e do medo é abrindo o diálogo. Um diálogo aberto, franco, honesto, um diálogo de dois que deixam de lado a vaidade, o ego, a mentira.

    Toda relação só pode ser revista, ou melhor, revisitada a partir do diálogo, da compreensão de um e outro.

    Até porque é a partir daqui que a relação cresce.

    Não dá para sair por aí almejando crescer, amadurecer etc, etc, se não soubermos para qual direção, qual
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  • Será que ele está falando a verdade?

    Tem muita gente tentando entender o que vai na cabeça do outro. Então, para estes de antemão respondo — impossível saber.
    Podemos experimentar perguntar, analisar atitude e discurso, ficar atentos, presentes, prestar atenção, agora, saber mesmo, só se o outro quiser comentar.
    E, por que tem que ser assim?
    Somos humanos e como tal, imperfeitos. Erramos, por vezes mentimos, omitimos, usamos máscaras, fazemo-nos de felizes, compreensivos, manipulamos.
    Nem sempre isso é proposital. Por vezes, é mesmo uma fuga. A forma como encontramos para nos defender.
    E a única forma de não cair na armadilha da ilusão e do medo é abrindo o diálogo. Um diálogo aberto, franco, honesto, um diálogo de dois que deixam de lado a vaidade, o ego, a mentira.
    Toda relação só pode ser revista, ou melhor, revisitada a partir do diálogo, da compreensão de um e outro.
    Até porque é a partir daqui que a relação cresce.
    Não dá para sair por aí almejando crescer, amadurecer etc, etc, se não soubermos para qual direção,
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  • Qual o seu talento?

    Então, levando em conta que, para 50% das mulheres, o maior motivo de angústia é a cobrança própria, fica aqui o convite para a semana.
    Que tal refletir sobre seus talentos? Seu valor? Que tal rever seus conceitos?
    E se, ao invés de sofrermos por antecedência, preocuparmos-nos em demasia com o futuro e, nesse caso, nos cobrarmos demais, aprendêssemos a lidar com nossos defeitos e imperfeições?
    Por que não?
    Somos todos humanos e como tal imperfeitos. Logo, todos temos lá nosso leque de qualidades, talentos e também defeitos e falhas.
    E o quanto antes soubermos enumerar no que somos realmente bons e no que nem tanto assim, antes poderemos preparar uma estratégia para sair desse impasse.
    Até por que, não podemos controlar o futuro, certo?
    Logo, a saída está em diagnosticar, fazer uma autoanálise e, então, trabalhar num planejamento de médio e longo prazo para alcançar o que queremos.
    Nesse meio tempo, importante ressaltar, desfrute a vida. Desfrute cada momento, comemore cada vitória.
    "…
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  • Quero voltar a ser como era!

    Depoimentos como o da Suzana que, você leitor,  lê a seguir são frequentas aqui no AMOR E OUTRAS COISAS. Infelizmente, há muitos e muitos homens e mulheres vivendo essa experiência doentia de amor. Não um amor saudável, mas um amor distorcido, doído, complicado.
    E, como no caso dela, chega de mansinho. Às vezes, não nos damos conta que estamos perdendo nossa identidade, perdendo a razão, perdendo nossa vida. Não nos damos conta que estamos nos deixando machucar por uma relação sem pé nem cabeça. Por um outro que é egoísta e manipulador.
    E por que é tão difícil sair?
    Em geral, a base do relacionamento está ligada à distorção do amor. Ficamos, então, cegos e surdos. Passamos a nos doar demais, controlar demais, anular demais, depender demais. E, quando acordamos em meio ao pesadelo, tarde demais. Não temos forças, não temos condições de sair de uma relação que ajudamos a construir e que nos mata aos poucos.
    Tudo é exagerado, tudo é destrutivo. E, para aqueles que comentam aqui no blog,
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  • O que buscar em um parceiro?

    Pois, então, uma empresa inglesa, desenvolveu uma pesquisa sobre o tema e os resultados, você confere a seguir. 86% das mulheres querem um homem sensível e 64% afirmam que querem que este diga "eu te amo" somente quando, realmente, estiver certo disso.
    Moreno, 1.80 de altura, bom rendimento anual. Mestrado ou doutorado, que seja divertido e que saiba conversar. Ele deve ser romântico, dependente e saber cozinhar.
    Nessa e em outras pesquisas, fica claro que, para os homens, a preocupação é outra. Eles preferem mulheres com curvas bem desenhadas e morenas. 75% deles acreditam que um sorriso transforma uma mulher em uma fêmea sedutora e que uma boa cozinheira sai à frente, quando comparadas a outras mulheres que detestam o fogão.  A pesquisa revela um ponto, ainda, discutível, o homem se preocupa mais com o histórico sexual da parceira que o inverso.
    Bem, depois disso tudo, fica o convite à reflexão. E para você? Qual o homem ou mulher ideal?
    Você sabia que é melhor ter isso claro na
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  • "Boa tarde Sandra. Será que você pode me dar uma dica? Quero mudar, mas, não sei por onde começar. Minha namorada diz que eu não tenho postura, que não sei me comportar, que não sei falar. Ela afirma que sou bobo, que todos me fazem de "otário". Que preciso rever minha vida ou que vamos terminar. Já tentei de tudo e minha imagem continua péssima. O que eu faço, por onde começo?"
    Carlos querido, meu convite a você é, por um momento, tente ver-se sozinho. Tente lembrar-se do que gostava de fazer, antes da namorada. Como você era antes dessa relação? Qual o seu sonho? Seus projetos de vida? O que a fez se encantar por você?! O que ela enxergava em você antes que não enxerga mais?
    Pode ser que essa forma "honesta demasiada" que sua namorada usa, não só não o ajude a ser melhor e a encontrar um caminho, como do contrário, com essa atitude, ela está acabando com sua autoestima e, isso, impacta a relação.
    Meu convite a você é, por isso, redescobrir-se. Encontrar valor no que você faz e como