Caderno Nova Revolução Humana


Você é responsável pela própria saúde

Edição 2152 - Publicado em 20/Outubro/2012 - Página C2

Volume 21, capítulo “SGI”. Partes 33 a 40







PARTE 33


Koe Boon Long administrava uma empresa de produtos alimentícios em Penang e seu irmão mais novo, Koe Hau Fan, vivia em Kuala Lumpur. Ambos, corajosamente, realizaram as atividades da Soka Gakkai na Malásia junto com o líder do Distrito Kuala Lumpur, Koh Kong Ming.
Koe Boon Long nasceu em 1928, onde hoje é a cidade de Chaozhu, na província de Guangdong, sul da China. Dos quatro filhos da família Koe, Boon Long era o mais velho, e Hau Fan, o mais novo. A diferença de idade entre eles era de treze anos.
Em dezembro de 1945, o pai deles morreu devido a uma doença. A fim de sustentar a família, Boon Long conseguiu um emprego na ilha de Penang, perto da costa oeste da península malaia, uma colônia britânica.
Muitas pessoas de sua cidade natal trabalhavam lá. Boon Long trabalhava diligentemente e enviava dinheiro para sua família. Anos depois, trouxe sua mãe para morar com ele. O irmão mais novo, Hau Fan, veio para Penang com quinze anos. Juntos abriram uma loja de produtos alimentícios.
Mais tarde, Boon Long abriu outra loja em Kuala Lumpur e colocou Hau Fan para administrá-la. Hau Fan e sua mãe se mudaram para Kuala Lumpur para gerenciar os negócios. Por fim, Hau Fan assumiu a loja de Kuala Lumpur tornando-a um empreendimento próspero. Enquanto isso, a loja de Boon Long em Penang começou a ir mal.
Nessa conjuntura, Koe Boon Long ouviu de Koh Kong Ming, um conhecedor de negócios, sobre o Budismo Nitiren. Koh descreveu o budismo em termos simples para Koe, cujo único foco estava em admi­nistrar sua empresa.
Koh disse:
— Há momentos na vida em que seus esforços, não importam quão intensos sejam, são recompensados. Se praticar o Budismo Nitiren, alcançará a felicidade exatamente proporcional a seu dedicado esforço, nem mais nem menos. Cada esforço que faz na fé e na prática produz resultados concretos. O budismo ensina que a rigorosa e precisa lei de causa e efeito funciona na vida de todos.
Koe gostou da expressão “nem mais nem menos”.
Quando dialogamos sobre o budismo com o forte desejo de levar felicidade aos outros, encontramos formas novas e habilidosas de nos expressar. As metáforas apropriadas e o raciocínio claro que empregamos são produtos de nossa seriedade e um reflexo da nossa sabedoria enraizada na vida real.
Koe Boon Long começou a praticar o budismo. Ele se lançou na recitação do Daimoku e nas atividades da Soka Gakkai. Isso lhe permitiu adquirir grande sabedoria, e ele conduziu seus negócios de volta ao caminho correto, e nele experimentou muitos benefícios visíveis.

PARTE 34


A convicção na fé de Koe Boon Long se aprofundou à medida que recebeu benefícios concretos. Ele sempre realizava o Chakubuku. Quando falava sobre o budismo com o desejo da felicidade alheia, sentia alegria e realização ainda maiores.
O escritor russo Leon Tolstoi (1828–1910) escreveu: “Vivemos para nós mesmos somente quando vivemos pelos outros”. A verdadeira alegria da vida é encontrada na interação com os outros e nas nossas atividades pelo Kossen-rufu.
Koe Boon Long promovia reu­niões de palestra quase todas as noites no segundo andar de sua loja. Koh Kong Ming com frequência comparecia e falava sobre a maravilhosa filosofia do Budismo Nitiren. Espalhou-se pelo bairro a notícia de que as pessoas poderiam ouvir algo inspirador e se tornar felizes ao participar dessas atividades.
Koe Boon Long visitou Kuala Lumpur para apresentar o budismo à sua mãe, que morava com seu irmão mais novo, Hau Fan. Impressionada pela convicção de seu filho mais velho, ela começou a praticar também.
Entretanto, Koe Hau Fan ria ironicamente quando ouvia seu irmão falar, e pensava: “Por que meu irmão foi praticar essa religião japonesa? Durante a guerra, o Japão invadiu militarmente o sudeste asiático e, agora que a guerra acabou, está conduzindo uma invasão econômica. O que pretende fazer depois, promover uma invasão religiosa?” Fan estava preocupado com a nova fé de seu irmão e aonde ela o levaria.
Em maio de 1969, manifestações raciais eclodiram após as eleições ocorridas na Malásia. Malásia e Cingapura eram sociedades multiétnicas, povoadas por malaios, chineses, indianos entre outros. Foi declarado estado de emergência em Kuala Lumpur e as lojas não estavam autorizadas a abrir.
Koe Hau Fan estava muito preocupado com quanto a violência poderia durar. Dominado por profunda inquietação e ansiedade, sentou-se em frente ao Gohonzon de sua mãe e recitou Daimoku.
Sua loja não foi prejudicada durante a revolta e a situação se acalmou. Hau Fan sentiu como se tivesse sido protegido. Além disso, quando sua loja reabriu, as mercadorias começaram a ser vendidas rapidamente e sumiram das prateleiras. Tendo experimentado pela primeira vez o poder do Daimoku, Hau Fan decidiu abraçar a fé.
Na sequência desses acontecimentos, ele passou a considerar seriamente em abrir caminhos para a prevenção de conflitos étnicos.
existem nos ensinamentos budistas de reverência e valorização da vida, que afirmam que todos os seres humanos possuem a natureza de Buda.
No outono de 1972, os irmãos Koe viajaram com Koh Kong Ming ao Japão. Durante a visita, acontecia um festival cultural com a participação de membros de todo o mundo, para comemorar a finalização do Sho-Hondo.
O festival reunia pessoas que transcendiam diferenças étnicas, nacionais e de idioma por meio da união baseada no nobre juramento pela paz em toda a humanidade.
No festival, os irmãos Koe sentiram o que é na essência a harmonia humana. Para eles, ver as pessoas de diversos países, dando as mãos calorosamente e prezando umas às outras era como um sonho.
— É isso que precisamos alcançar na Malásia, disse Hau Fan a seu irmão.
— Sim, respondeu ele. — Este é o epítome da paz.
Eles se abraçaram e dançaram de alegria. O coração de ambos ardia brilhantemente com a determinação incansável de transmitir esses ideais do alto espírito humano para seus companheiros na Malásia.
A paz não é abstrata, longe do nosso alcance. Ela começa com a criação de um círculo de confiança e de amizade exatamente no local onde nos encontramos. Conforme esses círculos se expandem incluindo mais pessoas, a paz global será concretizada.
Em 1974, anterior à realização da Primeira Conferência para a Paz Mundial, Koe Boon Long e outros membros de Cingapura e da Malásia visitaram o Japão para participar do treinamento de verão da Soka Gakkai.
Quando visitaram as dependências da sede da organização em Tóquio, Shin-iti Yamamoto os convidou a participar de uma reunião da Divisão dos Estudantes (DE).
O presidente Yamamoto ansiava pela oportunidade de conhecer e encorajar os membros que viajaram de outros continentes para o Japão. Na entrada da sala de reuniões, cumprimentou educadamente os visitantes e apertou as mãos de cada um.
Também atuou como moderador da atividade. Conduziu uma sessão de perguntas e repostas e tocou piano para incentivá-los. Ele os encorajou com todo o seu coração.
Koe Boon Long observou cuidadosamente o comportamento de Shin-iti, gravando-o em seu íntimo. Ao ver Shin-iti dedicando-se para encorajar os membros, deu-se conta de que aquela é a postura de um líder budista e decidiu fazer desse espírito o seu próprio.

PARTE 36


Cerca de seis meses depois da reunião da DE na Sede da Soka Gakkai, Koe Boon Long sorria largamente. Ele estava sentado ao lado de Koh Kong Ming na Primeira Conferência para a Paz Mundial. Observando os dois, Shin-iti disse:
— Por favor, construam um modelo de paz global e harmonia nas sociedades multiétnicas da Malásia e de Cingapura e contribuam significativamente para seus países. Temos o ideal budista de “diferentes corpos com uma única mente”, vários indivíduos trabalhando juntos com um objetivo comum. Nossa missão é ser o sustentáculo da união em nossa respectiva região. Para o bem do futuro, continuou Shin-iti, criem os jovens. Não temos escolha a não ser confiar o século 21 a eles. Essas áreas onde os jovens vêm sendo criados serão vitoriosas. Tanto Malásia como Cingapura experimentarão grande desenvolvimento. Trabalhem para fazer disso uma realidade. Aguardo ansiosamente por um futuro brilhante para vocês e seus países.
Quando o intérprete terminou a tradução do comentário do presidente Yamamoto, Koe Boon Long disse com grande emoção.
— Sensei, por favor, venha para a Malásia.
Shin-iti Yamamoto imediatamente respondeu:
— Sim, prometo que irei.
—Trabalharemos duro para construir um modelo de Soka Gakkai e desenvolver os jovens até vir nos visitar, disse Koe Boon Long.
No ano seguinte à Primeira Conferência para a Paz Mundial, Koe Boon Long tornou-se o líder central das atividades da Soka Gakkai na Malásia. Ele espalhou ondas de paz e felicidade por todo o seu país, fazendo da união sua prioridade.
Boon Long faleceu devido a uma doença em julho de 1982, com apenas 53 anos, antes que Shin-iti fosse à Malásia. Como se estivesse ciente de quanto tempo lhe restava, Koe Boon Long viveu cada momento de sua vida com sincera dedicação à felicidade do povo da Malásia.
Tolstoi escreveu: “Trabalhe como se você tivesse uma eternidade para viver e aja com os outros como se estivesse à beira da morte”. Koe Boon Long fez dessas palavras uma realidade em sua vida. Com a convicção de que “agora é o último momento de sua vida”, incentivou os outros com toda a sua força e alegria.
Como resultado, a Soka Gakkai na Malásia construiu uma base sólida para um vasto desenvolvimento.
O funeral de Boon Long contou com a presença de membros de todo o país. Enquanto lamentavam o falecimento prematuro dele, determinaram continuar seu legado e trabalhar incansavelmente pela paz e prosperidade da Malásia.

PARTE 37


Koe Hau Fan sucedeu seu irmão Koe Boon Long como líder central na Malásia. Além disso, em 1984, a Soka Gakkai da Malásia (SGM) foi oficializada e Koe Hau Fan se tornou o primeiro presidente.
Koe Boon Long cumpriu fielmente as orientações de Shin-iti Yamamoto de desenvolver os jovens para o futuro. Seu irmão herdou esse espírito, criando uma tradição admirável na Malásia.
Uma organização em que o nobre espírito é transmitido vibrantemente é forte. Uma organização que pulsa com o juramento eterno de valorização e desenvolvimento dos jovens nunca fica estagnada. Ela desfruta de crescimento incessante.
Sempre que Koe Hau Fan visitava o Japão fazia questão de jantar com os estudantes malaios da Universidade Soka. Ele os incentivava:
— Se eu fosse jovem, gostaria de ter estudado na Universidade Soka, uma escola fundada pelo presidente Yamamoto. Infelizmente, não posso fazer isso agora. Creio que há vários membros das Divisões Sênior e Feminina que sentem o mesmo. Vocês estão estudando na Universidade Soka no nosso lugar. Seus companheiros e eu, da Malásia, estamos muito orgulhosos disso. Por favor, deem o seu melhor e estudem muito em nome do fundador da universidade.
Em fevereiro de 1988, Shin-iti concretiza seu desejo de visitar a Malásia. Enquanto conhecia o Centro Cultural da Soka Gakkai da Malásia (fora de Kuala Lumpur), ele e a viúva de Koe Boon Long plantaram uma árvore no centro do jardim em homenagem ao falecido marido e suas realizações. Shin-iti comentou:
— Ele foi um grande homem. Incentivou tantos...
Com lágrimas, a senhora Koe disse:
— Não tenho arrependimentos. Sei quanto entende nosso sentimento.
Também estavam presentes nesse dia vários jovens, como a cristalização dos sinceros esforços dos irmãos Koe para desenvolvê-los.
O escritor francês Victor Hugo (1802–1885) observou: “A nova geração é o futuro. Você os instrui de modo a preparar o futuro”. Capacitar jovens é fazer a corrente da humanidade e da paz crescer num poderoso rio que durará para sempre.

PARTE 38


Enquanto esteve na Malásia, em 1988, Shin-iti reuniu-se com o primeiro-ministro Mahathir bin Mohamad. Motivados pelo desejo de paz na Ásia, eles dialogaram sobre os desafios de liderança e outros assuntos e fortaleceram as relações cordiais.
Em seguida, o presidente Yamamoto foi para Cingapura e se encontrou com o primeiro-ministro Lee Kuan Yew. Ambos, visualizando o século 21, falaram sobre o papel das Nações Unidas, a missão do Japão no mundo e o significado da vida.
Mais tarde, na reunião de líderes representantes, Shin-iti disse ao diretor-geral da Associação Soka de Cingapura (ASS), Koh Kong Ming:
— Sr. Koh, a filosofia budista do humanismo se espalhou extensamente na Malásia e em Cingapura. Esta é a sua vitória. Koe Boon Long, a quem você apresentou o budismo, não está mais entre nós. Portanto, espero que você seja uma luz de esperança e coragem vivendo ao máximo e fazendo tanto a sua parte como a de seu falecido amigo.
Koh já estava com mais de 70 anos. Ele apertou a mão do presidente Yamamoto firmemente e disse:
— Sim, realizarei todos os esforços para a felicidade dos outros e para a prosperidade da sociedade.
E, fiel ao seu juramento, Koh Kong Ming apoiava e incentivava os membros, criando muitas pessoas capazes que fariam contribuições valiosas para a sociedade.
A confiança na SGI cresceu e os governos de Cingapura e da Malásia convidaram os membros para participar de eventos nacionais, em que tiveram apresentações de dança e de ginástica (veja foto na C4).
As pré-escolas Soka também foram estabelecidas em Cingapura, em 1993 e na Malásia, em 1995, sendo elogiadas como instituições modelo de educação pré-escolar.
Quando Shin-iti visitou Cingapura em 2000, Koh Kong Ming tinha 84 anos. Andando com uma bengala, cumprimentou Shin-iti na sede da ASS com um caloroso sorriso. Esse nobre pioneiro do Kossen-rufu no sudeste da Ásia faleceu aos 88 anos. Perto do fim de sua vida, refletiu:
— No fundo do meu coração, sinto-me incrivelmente afortunado que, de todos os períodos da história humana em que eu poderia ter nascido, encontrei a Soka Gakkai, um grande mestre e dediquei minha vida trabalhando em prol do Kossen-rufu.
Nitiren Daishonin afirma: “Recite o Nam-myoho-rengue-kyo com uma atitude pura e sincera e incentive outras pessoas a fazer o mesmo; esta será a única recordação que ficará de sua existência neste mundo humano” (WND, v. 1, p. 64).

PARTE 39


Shin-iti Yamamoto circulou pelo salão da Primeira Conferência para a Paz Mundial, cumprimentando a todos os representantes.
Quando se aproximou da mesa onde a delegação da África estava sentada, chamou um jovem japonês entre eles. Era Tadao Minami, líder que atuava como orientador da prática budista em Gana. Minami foi enviado para lá um ano antes como correspondente estrangeiro permanente do jornal Seikyo Shimbun.
O presidente Yamamoto dirigiu-se a ele:
— Ouvi comentários que retornará com sua esposa para Gana. Você está entrando num período crítico. Como é muito provável que encontre numerosos desafios, encare-os com coragem e perseverança. A vida é a mesma em qualquer circunstância, então, por que não dedicá-la à felicidade do povo da África e marcar seu nome como pioneiro do Kossen-rufu? Essa seria uma boa missão para você que, no tempo certo, entenderá quão maravilhoso é viver dedicado a uma nobre missão. Observarei cuidadosamente o seu progresso.
— Farei o meu melhor!, disse Minami, com os olhos brilhando.
Dois anos antes, em 1973, o jornal Seikyo Shimbun enviou correspondentes permanentes para Estados Unidos, Hong Kong e França. Minami estava entre aqueles do segundo grupo de correspondentes que foi para Alemanha oriental, Peru e Gana um ano depois.
Quando surgiu a oportunidade de ser correspondente internacional, Minami desejou ardentemente ser escolhido e ir a Gana. Desde que se tornara funcionário da Sede da Soka Gakkai, trabalhando no Seikyo Shimbun, preparou seu coração para viajar ao exterior e realizar o Kossen-rufu mundial.
Como Minami tinha observado, missionários cristãos viajaram o mundo todo para espalhar os ensinamentos de sua religião, sem se assustar com as dificuldades. Ele sentiu que, para alcançar o Kossen-rufu mundial, a Soka Gakkai deveria enviar ao exterior um grande número de pessoas com uma determinação ainda mais forte.
O difícil caminho do Kossen-rufu só é aberto por indivíduos corajosos e que dedicam a vida de coração, sem se importar com as dificuldades.
Se os principais líderes da Soka Gakkai e os funcionários da sede central ansiassem por uma vida fácil, focada somente no próprio conforto e segurança, o caminho do Kossen-rufu seria cortado.
À luz do Sutra do Lótus e dos escritos de Nitiren Daishonin, quem se dedica ao budismo manifesta um eterno e sublime estado de vida de absoluta felicidade. No budismo ninguém é vítima e nada é em vão.

PARTE 40


Minami era de Yokosuka, na província de Kanagawa. Seu pai morreu de uma doença quando Tadao estava no quarto ano do ensino fundamental. A partir daquele momento, sua mãe criou os cinco filhos, sozinha, sustentando a família fazendo quimonos. Foi uma vida muito difícil para todos.
Ela ingressou na Soka Gakkai em 1954, quando Tadao iniciou o ensino fundamental 2. Pouco tempo depois, ele começou a prática budista. Um novo raio de esperança iluminou a família.
Depois de se formar, Tadao conseguiu um emprego e cursava o ensino médio e, posteriormente, a faculdade à noite. O jovem graduou-se em jornalismo.
Nas atividades da Soka Gakkai, percebeu que os objetivos da organização eram a felicidade da humanidade e a paz mundial, e que ele tinha a missão de batalhar por esses mesmos objetivos.
Minami observou inúmeros casos em que pessoas sofriam de doen­ças, dificuldades financeiras ou desarmonia familiar. Com a fé na Lei Mística, elas transformaram a vida e vencerem em tudo. A partir disso, ele adquiriu maior convicção e sentiu um grande desejo de dedicar-se ao Kossen-rufu.
Depois de completar os estudos na universidade, Minami entrou para a Sede Central da Soka Gakkai como funcionário e se tornou repórter do Seikyo Shimbun, trabalho com o qual sempre tinha sonhado.
Contudo, sentiu-se mal pouco tempo depois de entrar para a Redação. Percebendo como era essencial ter boa saúde para se dedicar ao trabalho, começou a se exercitar para se tornar mais forte.
Quando o ritmo do trabalho aumenta, é ainda mais importante encontrar meios de descansar e se alimentar adequadamente e se esforçar para se exercitar e ficar bem. Cada pessoa é totalmente responsável pela própria saúde.
Minami começou a correr toda manhã antes do trabalho. Shin-iti observou os esforços dele (imagem da capa). Um treinamento diligente, aumenta sua força.
Dez dias depois de manifestar seu desejo de ir para Gana, o presidente Yamamoto convidou Minami para um jantar.
No decorrer da refeição, Shin-iti fez-lhe algumas perguntas:
— Soube que você está indo para Gana, é isso mesmo?
— Sim!, exclamou Minami.
— Eles falam inglês em Gana. Você sabe falar inglês?
— Não, respondeu o jovem.
— Não se preocupe. Basta ir com o espírito de se levantar para enfrentar qualquer desafio. Como eles dizem, “lar é qualquer lugar onde você deixa seu chapéu”. O palco das suas atividades é vasto. Viva ao máximo com o grande desejo pelo Kossen-rufu. A partir de agora, precisamos ter um foco maior sobre o mundo. E é para onde você irá, certo?, disse Shin-iti.

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