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Na fé, atue por um; no trabalho, aja por três

Edição 2150 - Publicado em 06/Outubro/2012 - Página A3
O trabalho é a extensão da vida e deve ser encarado com seriedade, coragem e sabedoria. Presidente Ikeda orienta a vencer no trabalho por meio da prática budista

Budismo e trabalho são unos


Na primeira visita ao Brasil em outubro de 1960, o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, afirmou: “O trabalho é a base que sustenta a vida diária. Se não obtiver vitória no trabalho, não comprovará o princípio de que ‘budismo é a própria vida diária’”.
Daishonin ensina: “Considere o serviço ao seu senhor como a prática do Sutra de Lótus. Isto é o que se entende pela [afirmação do Grande Mestre Tient’ai:] ‘Não há assuntos mundanos da vida ou do trabalho que são contrários à verdadeira realidade” (WND, v. 1, p. 905). O Budismo Nitiren considera o trabalho parte da prática budista, reconhecendo que todos os assuntos são manifestações da Lei Mística.
Às vezes, nós nos deparamos com desafios no trabalho, tais como: inexperiência, dificuldades de adaptação, problemas de relacionamento, tarefas que consomem muito tempo e energia.
Seja qual for o nosso trabalho, é importante recitarmos o Daimoku, manifestarmos sabedoria, paciência, perseverança e coragem, buscando sempre fazer o melhor onde nos encontramos agora.
Todos os esforços são parte da prática budista para acumular tesouros do coração. O trabalho e nossa prática budista não são separados. As atividades e a prática budista são fonte de energia para fazer de seu trabalho algo valioso e significativo.
O presidente Ikeda incentiva: “Torne-se uma pessoa de primeira categoria no trabalho. A conquista da confiança e do respeito dos colegas de trabalho, participando inclusive de serviços de responsabilidade, é uma luta individual pelo Kossen-rufu”. Yoshinori Kanno, vice-coordenador do Departamento de Estudo do Budismo da BSGI e engenheiro eletrônico.

Ação e oração têm de ser coerentes


O início de um novo emprego sempre vem acompanhado da sensação da vitória por ter alcançado um objetivo e também de um friozinho na barriga pelo desconhecido.
Disposição em aprender, responsabilidade com horário, prazo e atividade, bom relacionamento com os colegas, humildade para pedir ajuda são fatores decisivos que moldam nossa carreira e pouco a pouco conquistamos a confiança de todos.
Nossa postura deve ser condizente com a nossa prática budista. Manifeste a todo instante a grandiosidade do budismo por meio da atitude até comentarem: “Que pessoa gentil, alegre, humana: é um membro da SGI!”
Manter o mesmo ânimo do início é um grande desafio; com o passar do tempo somos engolidos pela correria do dia a dia, pelas exigências, pelas questões de relacionamento com colegas e líderes e, quando menos esperamos, já estamos contaminados pelo desânimo e pela insatisfação.
Vacine-se contra isso. Sempre volte ao ponto primordial, querendo saber o porquê e para quê trabalhamos e tenha em mente que nosso trabalho deve agregar valor às pessoas e à sociedade.
A juventude é a época propícia para grandes sonhos.
Apesar de todas as dificuldades financeiras enfrentadas na época da faculdade, fui motivada por meio da prática da fé e das atividades das Divisões dos Jovens e dos Universitários a jamais desistir dos meus objetivos. Hoje, atuo com paixão e acalento muitos objetivos. Mas venho conquistando cada um deles com gratidão pelos aprendizados que obtive. Adriana Monteiro, coordenadora de RH e vice-responsável pela DF da Regional Lapa, CCSP

Não lamentar, não vacilar


Percebo atualmente uma mudança em minha postura profissional: pus em prática a orientação do mestre de não lamentar e não vacilar.
Descobri que, ao me empenhar ao máximo, contribuía não só com o meu desenvolvimento mas com o de todos na equipe. Meu último emprego era distante, em condições desfavoráveis, e mesmo sem ser remunerada não alterei meu comprometimento profissional. Realizei minhas tarefas dignamente, apoiei minha chefe, me tornei seu braço direito. E ela se tornou minha Chakubuku, recebeu o Gohonzon e agora é membro da BSGI.
Aprendi com o Ikeda Sensei a viver a juventude sem ter arrependimentos.
O esforço de realizar o melhor para comprovar a grandiosidade do mestre e da prática budista nos faz uma pessoa melhor e uma funcionária que agrega valor, faz a diferença e conquista a confiança.
Há duas semanas, fui aprovada num processo seletivo e estou sendo contratada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) como supervisora de um projeto de importância internacional. Meu desejo é representar dignamente o mestre e os ideais da cultura humanista Soka dentro das Nações Unidas (ONU).
Sei que nem tudo será fácil, mas continuarei vivendo com base na prática da fé e no esforço de pôr em prática as orientações do mestre, com a firme determinação de superar a mim mesma e vencer!
Enxergo a vida por meio da perspectiva do estado de Buda, compreendendo que nada é por um acaso, que tudo possui um profundo significado. Danielly Godiva,
Doutora em Geoquímica Ambiental pela UFF, vice-resp. pela DFJ da Área Botafogo, CRJ

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