/10/2012
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06h12
O mandatário, que acumula a direção do comitê organizador da Olimpíada-16, viu o grupo de presidentes de confederações que lhe faziam oposição, mesmo que de maneira informal, se dispersar.
À frente de uma chapa única e sem vozes dissonantes, os preparativos para essa eleição difere totalmente da que aconteceu quatro anos atrás.
Este ano, o edital de convocação foi publicado no jornal "O Globo", de circulação nacional, há um mês. Há quatro anos, o aviso fora publicado em jornais de circulação consideravelmente menor: no "Jornal dos Sports" e no "Jornal do Comercio", e os eleitores avisados das eleições a poucos dias do pleito.
O estatuto do COB e o regimento interno da assembleia, que, juntos, explicam o funcionamento da eleição, antes guardados a sete chaves, foram agora disponibilizados no site do comitê na internet.
O fim do núcleo opositor que reunia entre oito e nove cartolas, teve início em 2011, quando se posicionaram em torno de Ary Graça, presidente da Confederação de Vôlei.
Ouviram do cartola, eleito mês passado presidente da Federação Internacional de Vôlei,
que, se Nuzman não saísse candidato e indicasse outro nome para a chapa
situacionista que não o seu, se candidataria pela oposição.
Mas Nuzman confirmou a condição de candidato, e, na sequência, Ary ratificou seu apoio a ele, fato divulgado pela assessoria do comitê.
Um a um, os cartolas "rebeldes" foram chamados para reuniões com Nuzman, fortalecido desde a última eleição pela Olimpíada de 2016.
Também aconteceram destituições de presidentes, inclusive de críticos da política do COB, ou cuja gestão não era vista com bons olhos.
O resultado foi a desidratação do grupo de oposição.
À Folha, em abril, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Eric Maleson, denunciou a tentativa do COB de forçá-lo a contratar profissionais indicados pelo comitê e operações bancárias suspeitas. Disse ainda que a ação para tirá-lo da CBDG fora orquestrada pela cúpula do COB.
Maleson buscou registrar chapa de oposição, rejeitada pelo regimento interno. Promete ir à assembleia hoje.
Sem rivais, Nuzman concorre à reeleição do COB
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EDUARDO OHATA
DE SÃO PAULO
Agora sem oposição, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico
Brasileiro há 17 anos, busca hoje, no Rio, sua quarta reeleição.
DE SÃO PAULO
O mandatário, que acumula a direção do comitê organizador da Olimpíada-16, viu o grupo de presidentes de confederações que lhe faziam oposição, mesmo que de maneira informal, se dispersar.
À frente de uma chapa única e sem vozes dissonantes, os preparativos para essa eleição difere totalmente da que aconteceu quatro anos atrás.
Este ano, o edital de convocação foi publicado no jornal "O Globo", de circulação nacional, há um mês. Há quatro anos, o aviso fora publicado em jornais de circulação consideravelmente menor: no "Jornal dos Sports" e no "Jornal do Comercio", e os eleitores avisados das eleições a poucos dias do pleito.
O estatuto do COB e o regimento interno da assembleia, que, juntos, explicam o funcionamento da eleição, antes guardados a sete chaves, foram agora disponibilizados no site do comitê na internet.
O fim do núcleo opositor que reunia entre oito e nove cartolas, teve início em 2011, quando se posicionaram em torno de Ary Graça, presidente da Confederação de Vôlei.
Will Oliver - 20.jul.12/France Presse | ||
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e da Rio-2016, na inauguração da Casa Brasil em Londres |
Mas Nuzman confirmou a condição de candidato, e, na sequência, Ary ratificou seu apoio a ele, fato divulgado pela assessoria do comitê.
Um a um, os cartolas "rebeldes" foram chamados para reuniões com Nuzman, fortalecido desde a última eleição pela Olimpíada de 2016.
Também aconteceram destituições de presidentes, inclusive de críticos da política do COB, ou cuja gestão não era vista com bons olhos.
O resultado foi a desidratação do grupo de oposição.
À Folha, em abril, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Eric Maleson, denunciou a tentativa do COB de forçá-lo a contratar profissionais indicados pelo comitê e operações bancárias suspeitas. Disse ainda que a ação para tirá-lo da CBDG fora orquestrada pela cúpula do COB.
Maleson buscou registrar chapa de oposição, rejeitada pelo regimento interno. Promete ir à assembleia hoje.
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Bob Taylor (611) (08h25) há 49 minutos
Esse sujeito é o Ricardo Teixeira do COB.
A pergunta que fica: o TCU não vê nada disso ???
Paulo Ozilio (428) (08h50) há 24 minutos
O correto seria eleicoes para todos os cabides de emprego.
Roberto Moreira (3) (08h51) há 22 minutos