domingo, 7 de agosto de 2016

Incentivo do Mestre

“Mesmo quem já realizou vários shakubuku ao longo de muitos anos necessita de coragem para dialogar sobre o budismo. Se não tiver coragem, sua fraqueza será um obstáculo. Os guerreiros do shakubuku já sabem a maneira correta de expressar essa ação corajosa porque realizam a ‘oração benevolente’ e, por isso, jamais são derrotados”
Daisaku Ikeda
( BS, ed. 2.264, 28 fev. 2015, p. A3)

Dê a renovada partida repleta de energia vital “Agosto é o mês dos herdeiros. Vamos convocar os ‘valores humanos’ realizando a forte oração pelo avanço eterno da SGI”

Minhas sinceras congratulações pela passagem dos 65 anos de fundação da DFJ no dia 19 de julho de forma radiante.
Com profundo carinho, o professor Josei Toda disse às integrantes da DFJ:
— A revolução que a Soka Gakkai está desenvolvendo, além de conquistar a nossa própria felicidade, faz outras pessoas também felizes. É a revolução humana.
As irmãs Kayo, com sua refrescante voz, vêm expandindo a rede de pessoas felizes, conforme disse meu mestre. Além das companheiras do grupo Byakuren, vejo que a nova geração vem atuando de forma extraordinária repleta de esperança.
Como os jovens Soka vêm se desenvolvendo maravilhosamente por meio da atuação real na vanguarda, a família Soka pode concretizar a magnífica vitória na nova era do kosen-rufu mundial.
Nichiren Daishonin deve estar derramando lágrimas de felicidade vendo o empenho das nobres companheiras Kayo.
Consta nos escritos de Nichiren Daishonin: “O que revela a adoração das pessoas pelo bodisatva Jamais Desprezar? O propósito do advento do lorde Buda neste mundo estava em seu comportamento como ser humano” (END, v. I, p. 299).
São os amigos da Soka Gakkai que realizam destemidamente e com muita persistência e paciência o diálogo com os amigos respeitando ao máximo o próximo para pacificar a terra ao estabelecer o ensinamento correto. As atividades da SGI estão de acordo com o princípio máximo do budismo, são a essência do Sutra do Lótus.
Por isso, todas vocês atingirão infalivelmente o estado de buda.
O bodisatva Jamais Desprezar (Fukyo, em jap.) não se intimidou diante das atitudes hostis e violentas das pessoas e continuou reverenciando-as acreditando na existência da natureza de buda da vida de todas elas. E como benefício ele foi recompensado com a “purificação dos seis órgãos dos sentidos”, transformou seu destino e prolongou a vida.
Essa comprovação do Fukyo fez com que até as pessoas que o menosprezaram passassem a respeitá-lo e reverenciá-lo. É exposto no Sutra do Lótus que o bodisatva Jamais Desprezar conduziu milhões de pessoas à felicidade por meio do seu comportamento.
Meus amigos, vocês são o Fukyo Soka. Serão envoltos por ilimitada boa sorte e prolongarão a existência para se dedicarem em prol do kosen-rufu com a vida repleta de energia vital.
Nossos amigos que tiveram contato com o budismo por meio da nossa sincera dedicação seguirão sem falta a órbita da iluminação.
As jovens Kayo do mundo todo estão estudando com máxima vivacidade a filosofia que dignifica a vida e expandindo a rede de amizade e paz a partir do local em que vivem. Não há juventude mais nobre!
Nichiren Daishonin esclarece: “A passagem descreve como uma pessoa dança de alegria quando percebe que os elementos do corpo e da mente são a Lei Mística” (Terceira Civilização, ed. 466).
Nosso corpo e nossa mente que recitam o daimoku para si e para os outros, são a própria entidade da Lei Mística. Tenham a convicção nesse ponto e vençam, bailem de alegria.
Continuam os dias muito quentes nos últimos tempos. Venho orando intensamente pela saúde e tranquilidade dos meus estimados e valiosos companheiros.
Agosto é o mês dos herdeiros. Vamos convocar os “valores humanos” realizando a forte oração pelo avanço eterno da SGI.
Tradução da parte 20 da série “Construindo a Nova Era junto com o Presidente Ikeda” publicada dia 18 de julho de 2016 no jornal Seikyo Shimbun.

Budismo do Sol

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A luta conjunta de mestre e discípulo — o caminho da honra eterna

Escrito 4

Os Cinco Festivais Sazonais

Considere os fatos desse modo e recite Nam-myoho-renge-kyo. Não pode haver dúvida sobre as palavras “desfrutarão paz e segurança na presente existência e boas circunstâncias nas existências futuras”.
A passagem do sutra esclarece perfeitamente que todos os seres celestiais, sem a mínima dúvida, protegerão com afinco os praticantes do Sutra do Lótus. O quinto volume do Sutra do Lótus declara: “Os seres celestiais os guardarão e os protegerão constantemente, dia e noite, em prol da Lei”. Novamente, expressa: “Os jovens filhos dos seres celestiais irão apoiá-lo e protegê-lo. Não será tocado por espadas nem por bastões, e o veneno não lhe causará dano (...)”.
Você (...) afirma que se tornou meu discípulo quando lhe disseram que o Sutra do Lótus infalivelmente se propagaria nos primeiros quinhentos anos dos Últimos Dias da Lei. A relação de mestre e adepto leigo resulta de um laço que se estende pelas três existências. Jamais busque os benefícios da semeadura, maturação e colheita com mais ninguém. Não há possibilidade de esses ditos dourados estarem errados: “As pessoas que ouviram a Lei habitaram aqui e ali, em várias terras do buda, e constantemente renasceram em companhia de seus mestres” e “Se as pessoas permanecerem ao lado dos mestres da Lei, elas entrarão rapidamente no caminho do bodisatva. Quem segue esses mestres e aprende com eles verá budas tão numerosos quanto os grãos de areia do Ganges”. (WND, v. II, p. 374-375)

Introdução

“Por que se tornou escritor?”, “O que é mais importante para você?”, “Como podemos prevenir a violência?” Ao lerem alguns de meus livros infantis em sala de aula, alunos de uma escola de ensino fundamental da Argentina decidiram me escrever formulando essas e muitas outras perguntas (em 1997).
Como sempre acontece quando se trata de crianças, as questões eram francas e diretas. Uma indagou sobre o que faço no dia a dia. Respondi-lhe que dedico a maior parte do meu tempo para incentivar e apoiar os outros. Ajo dessa forma por estar convicto de que a base para a paz reside na felicidade de cada indivíduo, e incentivar pessoas é um sólido primeiro passo para a paz.
Além disso, expressei honestamente que escrevo com a esperança de que minhas palavras possam servir de fonte de encorajamento a alguém em algum lugar.
Outro estudante me perguntou quantos anos eu tinha quando comecei a trabalhar pela paz mundial.
Eu lhe respondi contando a história do encontro com meu mestre, segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, aos 19 anos. Expliquei que meus esforços em prol da paz se iniciaram no momento em que encontrei meu verdadeiro mestre na vida, que me ensinou o nobre caminho de contribuir com a humanidade.
Fazendo do coração do mestre o meu, devotei incansavelmente a minha vida a essa causa, determinado a construir uma era de paz para deixá-la como legado à próxima geração — o tesouro do futuro.
Quando encontramos um mestre verdadeiro e nos empenhamos como discípulos genuínos, podemos trilhar o curso correto na vida, com transbordante alegria e realização.
Há incontáveis exemplos inspiradores de luta conjunta de mestre e discípulo durante a existência de Nichiren Daishonin — os esforços dele para propagar seu ensinamento correto e os dos discípulos que fervorosamente buscavam e seguiam esse ensinamento.
Vamos estudar, nesta parte o escrito de Daishonin Os Cinco Festivais Sazonais e ratificaremos os profundos laços cármicos que unem mestre e discípulos.

Encontrar-se com o mestre que propaga o ensinamento correto nos Últimos Dias da Lei

Trecho 1 do Gosho
Considere os fatos desse modo e recite Nam-myoho-renge-kyo. Não pode haver dúvida sobre as palavras “desfrutarão paz e segurança na presente existência e boas circunstâncias nas existências futuras” [LSOC, cap. 5, p. 136].
A passagem do sutra esclarece perfeitamente que todos os seres celestiais, sem a mínima dúvida, protegerão com afinco os praticantes do Sutra do Lótus. O quinto volume do Sutra do Lótus declara: “Os seres celestiais os guardarão e os protegerão constantemente, dia e noite, em prol da Lei” [LSOC, cap. 14, p. 245]. Novamente, expressa: “Os jovens filhos dos seres celestiais irão apoiá-lo e protegê-lo. Não será tocado por espadas nem por bastões, e o veneno não lhe causará dano (...)” [Ibidem, p. 249].
Você (...) afirma que se tornou meu discípulo quando lhe disseram que o Sutra do Lótus infalivelmente se propagaria nos primeiros quinhentos anos dos Últimos Dias da Lei. A relação de mestre e adepto leigo resulta de um laço que se estende pelas três existências. (WND, v. II, p. 374-375)
O escrito Os Cinco Festivais Sazonais é uma carta que Nichiren Daishonin enviou a um discípulo chamado Akimoto Taro,1 que vivia no distrito de Imba, província de Shimosa (atual cidade de Shiroi, na província de Chiba).
Pelas observações iniciais de Daishonin neste escrito, podemos concluir que Akimoto Taro enviara uma carta a Nichiren Daishonin na qual descreve sua alegria por encontrar um mestre correto e um ensinamento correto,2 e depois inquire sobre o significado dos cinco festivais sazonais3 realizados costumeiramente naquela época.
Alguns desses tradicionais festivais ainda são celebrados no Japão atualmente, incluindo o Festival das Bonecas (ou o Dia das Meninas), em 3 de março; o Dia das Crianças (ou Dia dos Meninos), em 5 de maio; e o Tanabata (ou Festival das Estrelas), em 7 de julho.
Todos os países possuem suas celebrações. Tais tradições não diferem somente de país para país, mas também mudam com o passar do tempo. O budismo não rejeita festividades acolhidas como parte integrante da vida da localidade; ensina o preceito de se adaptar aos costumes locais4 que afirma que os costumes e as convenções sociais devem ser respeitados e seguidos, contanto que não contradigam os ensinamentos do budismo ou interfiram na consecução do estado de buda.
Com base nisso, Nichiren Daishonin escreve: “Em primeiro lugar, ao ponderarmos sobre a ordem dos cinco festivais sazonais, verificamos que correspondem à ordem dos cinco ideogramas do Myoho-renge-kyo” (WND, v. II, p. 374).
A essência dos cinco festivais sazonais está contida nos cinco ideogramas do Myoho-renge-kyo, a Lei que permeia todos os fenômenos. Quando baseamos nossa vida na Lei Mística, podemos desfrutar e celebrar eventos sazonais, inclusive o Ano-Novo, da maneira mais positiva e significativa possível e passar a ter naturalmente a vida mais feliz e saudável. Essa é a forma de desfrutar plenamente nossa existência presente e experimentar um estado de vida maravilhoso também na próxima.

Os seres celestiais protegerão os praticantes do Sutra do Lótus

Nichiren Daishonin garante que aqueles que abraçam os cinco ideogramas do Myoho-renge-kyo sempre serão protegidos e apoiados, durante todas as quatro estações, dia e noite, por essas grandes divindades celestiais, como Brahma e Shakra.
Nessa parte, ele cita duas passagens do capítulo “Práticas Pacíficas” (14º) do Sutra do Lótus. Primeira, “Os seres celestiais os guardarão e os protegerão constantemente, dia e noite, em prol da Lei” (LSOC, cap. 14, p. 245). Isso foi demonstrado inquestionavelmente durante a existência de Daishonin, e é um fato que os membros da Soka Gakkai desde os primórdios da organização vêm experimentando e evidenciando de forma efetiva na própria vida.
Segunda, “Os jovens filhos dos seres celestiais irão apoiá-lo e protegê-lo. Não será tocado por espadas nem por bastões, e o veneno não lhe causará dano” (Ibidem, p. 249). Essas palavras atestam que por mais que os praticantes do Sutra do Lótus possam ser atacados ou perseguidos, as forças positivas do universo os protegerão integralmente.
Ao concluir sua resposta, Nichiren Daishonin incentiva Akimoto Taro a recitar Nam-myoho-renge-kyo no ensejo de cada um dos cinco festivais sazonais, assim como faz em outras ocasiões, e a “alcançar o caminho” (WND, v. II, p. 375), ou seja, consolidar um estado de total realização.6

Mestre e discípulo — laço que se estende pelas “três existências”

“A relação de mestre e adepto leigo resulta de um laço que se estende pelas três existências” (WND, v. II, p. 375), escreve Daishonin, afirmando que o vínculo entre mestre e discípulo é eterno. Eles não se tornaram mestre e discípulo pela primeira vez nesta existência; estão ligados por um juramento que abarca as “três existências” — passado, presente e futuro. Ao tomar conhecimento desse laço eterno, Akimoto Taro deve ter se emocionado e se alegrado profundamente.
O presidente fundador da Soka Gakkai, Tsunesaburo Makiguchi, sublinhou essa passagem em seu exemplar dos escritos de Nichiren Daishonin. Ela é extremamente importante por enunciar um conceito que representa o âmago do Budismo de Nichiren Daishonin e o espírito da Soka Gakkai.
O budismo é um ensinamento de mestre e discípulo. Sem a relação mestre-discípulo, a realização do kosen-rufu, a concretização da felicidade de toda a humanidade, seria impossível. O mestre está determinado a transmitir aos discípulos o estado de vida do Buda, o de ajudar a libertar as pessoas do sofrimento. Os discípulos assumem para si o modo de vida do mestre, buscando atingir nesse processo o mesmo elevado estado.
Quando surgir um grupo de pessoas comuns que lutem unidas ao seu mestre como um só corpo, elas abrirão o caminho para elevar não apenas o estado de vida de cada uma, mas para transformar o destino da humanidade.
O mestre se empenha para guiar os discípulos ao mesmo estado de vida que ele alcançou; os discípulos tentam viver de acordo com o exemplo do mestre. Lutar juntos com um compromisso comum constitui a essência da unicidade de mestre e discípulo.
E esse laço entre mestre e discípulos não se limita a esta vida. O Sutra do Lótus ensina claramente que esse vínculo perdura pelas “três existências”.
O Sutra do Lótus se concentra particularmente em ajudar os seres vivos a atingir a iluminação durante os Últimos Dias da Lei, uma era de conflito7 na qual as pessoas se tornarão alienadas do ensinamento correto do budismo, levando-o a se obscurecer e se perder na escuridão e fazendo a escuridão e a ignorância predominarem. No entanto, numa época como essa, ainda existem aqueles que buscam sinceramente o ensinamento correto. Encontrando um mestre correto que exponha o ensinamento correto, eles dedicam a vida ao lado do mestre com o mesmo juramento e compromisso abnegado.
O laço que esses discípulos compartilham com o mestre não se limita a esta existência, mas perdura do distante passado ao eterno futuro. Incorporando o mesmo comportamento compassivo do Buda em suas ações, eles cumprem sua missão fundamental como bodisatvas da terra. Consequentemente, ativam nas profundezas de sua vida um estado originalmente inerente nas três existências — o estado de buda. Não há modo de vida mais nobre ou mais maravilhoso.
Publicado em agosto de 2015 na revista Daibyakurenge.
Notas
1- Akimoto Taro: Também conhecido como Akimoto Taro Hyoe-no-jo. Seguidor leigo de Nichiren que vivia no distrito de Imba, província de Shimosa, Japão. Pouco se sabe sobre ele, mas aparentemente mantinha amizade com Soya Kyoshin e Ota Jomyo, seguidores leigos de Daishonin e moradores da mesma região. Nesta carta, Daishonin afirma: “Quanto aos detalhes, expliquei a questão a Soya; portanto, converse com ele quando tiver oportunidade” (WND, v. II, p. 374). E outra carta para Ota Jomyo, Daishonin expressa: “Expliquei questões referentes à doutrina em detalhes na resposta que escrevi para Akimoto Taro Hyoe-no-jo. Por favor, leia o que apontei lá (Ibidem, p. 874).
2- Nichiren Daishonin escreve: “Analisei cuidadosamente a sua carta. Nela você afirma que estava preocupado acerca de que ensinamento seria melhor propagar nos primeiros quinhentos anos do Últimos Dias da Lei. E que, ao encontrar a instrução do venerável Nichiren e ouvir que se deve propagar somente o daimoku do Sutra do Lótus, decidiu se tornar um de meus discípulos” (WND, v. II, p. 374).
3- Os cinco festivais sazonais: Festividades adotadas pela corte imperial japonesa em épocas antigas, incorporando costumes da China e refletindo tradições sazonais japonesas. Ocorriam na primeira semana do primeiro mês, no terceiro dia do terceiro mês, no quinto dia do quinto mês, no sétimo dia do sétimo mês e no nono dia do nono mês. Nesses eventos, realizavam-se cerimônias e preparavam-se pratos especiais na celebração. No calendário moderno acontecem no dia 7 de janeiro (Festival de Ano-Novo), no dia 3 de março (Festival das Meninas), no dia 5 de maio (Festival dos Meninos), no dia 7 de julho (Festival das Estrelas) e no dia 9 de setembro (Festival dos Crisântemos).
4- Preceito de se adaptar aos costumes locais (zuiho bini, em japonês): Um preceito budista que afirma que, no tocante a questões que o Buda não permitiu ou proibiu expressamente, a pessoa pode agir segundo os costumes locais, contanto que os princípios fundamentais do budismo não sejam violados. O preceito de se adaptar aos costumes locais foi empregado quando o budismo seguiu para várias regiões com diferentes culturas, usos e costumes, climas e outros aspectos humanos e naturais. Embora essa orientação não proíba nem prescreva nenhum comportamento específico, é descrita como preceito.
5- Explicando o significado da passagem “Os jovens filhos dos seres celestiais irão apoiá-lo e protegê-lo. Não será tocado por espadas nem por bastões, e o veneno não lhe causará dano” (LSOC, cap. 14, p. 249), Daishonin escreve nesta carta que os “seres celestiais” indicam Brahma e Shakra; os Deuses do Sol e da Lua, os quatro grandes reis celestiais e outros semelhantes a eles. A “Lei” refere-se ao Sutra do Lótus. Os “jovens filhos” indicam os sete corpos luminosos, as vinte e oito constelações, Marichi [em sânscrito; Marishiten (em japonês) — deus considerado originariamente como personificação dos raios do sol] e semelhantes. As palavras “Aqueles que se juntam à batalha estão todos nas linhas de frente” correspondem à passagem “Não será tocado por espadas e bastões” (WND, v. II, p. 374-375).
6- Daishonin escreve: “O que estou transmitindo é excepcionalmente importante. Certifique-se de refletir cuidadosamente sobre esses fatos. O sexto volume do Sutra do Lótus expressa: “Nenhuma questão da vida ou do trabalho jamais contraria a verdadeira realidade’. Portanto, mesmo ao comemorar os cinco festivais sazonais, simplesmente recite Nam-myoho-renge-kyo e se empenhe para alcançar o caminho. Explicarei em detalhes em outra ocasião” (WND, v. II, p. 375).
7- Uma era de conflito: Também descrita como uma era de brigas e disputas. Referência à descrição do quinto período de quinhentos anos após a morte do Buda apresentada no Sutra da Grande Compilação, que diz que nesta era — que corresponde aos Últimos Dias da Lei — as escolas budistas rivais brigarão incessantemente entre si e o ensinamento correto de Shakyamuni ficará obscurecido e se perderá.

A Lei Mística é a órbita da felicidade absoluta ORIENTAÇÃO AOS COMPANHEIROS Série 1 — Parte 18

TRECHO DO GOSHO: “Assim, estas grandes carruagens puxadas por bois brancos são capazes de voar livremente pelo céu da natureza essencial dos fenômenos. As pessoas que vêm depois de mim virão ao Pico da Águia nessas carruagens. E eu, Nichiren, montado nesse mesmo tipo de transporte, irei ao seu encontro para recebê-las.” (WND, v. II, p. 976)
EXPLANAÇÃO DO MESTRE
“Uma vida que recita a Lei Mística e se dedica em prol do kosen-rufu tem a promessa de uma magnífica condição de felicidade pelas três existências — passado, presente e futuro. A grande e esplêndida carruagem puxada por bois brancos adornada por sete tipos de gemas preciosas, ouro, prata, acompanhada de incontáveis budas e bodisatvas e que percorre o céu da natureza essencial dos fenômenos é a própria representação disso.
Nichiren Daishonin diz ainda que ele próprio viria nos receber em cima dessa grande carruagem. Gostaria que todos tivessem a firme convicção de que para sempre, por todas as existências, serão envoltos por uma condição de vida na qual ‘tanto a vida como a morte são alegria’.”
Dr. Daisaku Ikeda
Publicada no Seikyo Shimbun dia 8 de junho de 2016.

Flash House Das Antigas