Os Encantos da Filosofia Budista - Para Iniciantes


Brilhe igual a um diamante

Edição 2156 - Publicado em 17/Novembro/2012 - Página A4

O benefício de praticar o Chakubuku é transformar o próprio corpo num diamante brilhante, indestrutível e valioso




Conversamos com THIAGO ZARZA RIBAS, do Bloco JARDIM AMÉRICA, CRE. Ele recebeu o Gohonzon dia 19 de setembro e já está fazendo Chakubuku. Thiago quer saber: quais são os benefícios da prática do Chakubuku?
RESUMINDO > O diamante é o material mais belo e valioso da natureza. Sua composição química o favorece a ser o mais forte e resistente. Sua energia vital é intensa. Praticar corretamente o budismo é recitar com alegria o Nam-myoho-rengue-kyo e propagar essa alegria por meio do Chakubuku. O benefício dessa prática é adquirir energia vital igual à de um diamante.

EXPLANAÇÃO


O presidente Ikeda, em março de 1964, explanava um gosho para líderes de comunidade da DS e DF e explicou com ardor sobre o que acontece com quem faz Chakubuku.

O buda


Qual é o benefício de ter como base o espírito de Chakubuku? O presidente Ikeda fez essa pergunta e a respondeu citando uma frase do Gosho: “O Buda respondeu: ‘Bodhisattva Kashyapa, por eu ter sido um defensor do ensinamento correto, possuo agora este corpo de diamante’” (END, v. 1, p. 46). “— Aqui se encontra o objetivo da nossa prática budista. Fazemos a prática da fé para construir em nós mesmos um corpo de diamante (Kongoshin, em japonês); indestrutível, brilhante e valioso. Isto é revolução humana.”
TENSÃO. O semblante dos participantes ficou levemente aflito. Eles não tinham familiaridade com o termo kongoshin. O mestre percebeu e orientou com paciência e carinho:
“‘Corpo de diamante’ é uma condição de vida na qual você sente tanta, mas tanta alegria que não consegue se conter, tamanha é sua felicidade. E isso simplesmente pelo fato de estar vivo. Ao adquirir esse ‘corpo de diamante’, você fica fartamente dotado de sabedoria, energia vital, boa sorte e felicidade indestrutíveis, por toda a eternidade. E, além disso, passa a ter força vital para caminhar compartilhando e salvando as demais pessoas. Ser assim é ter um corpo de diamante.”

É luta! É Chakubuku!


Os participantes concordaram firmemente com a cabeça. O presidente Ikeda foi mais enfático:
— Você adquire um corpo de diamante quando abraça o Gohonzon e atua exatamente conforme as palavras do Buda Nitiren Daishonin! Ou seja, é fazer Chakubuku. É lutar! É realizar a luta em prol do Kossen-rufu!

SERIEDADE DO MESTRE


O mestre disse essas palavras com muita ênfase olhando firmemente para todos. Deu uma pausa, respirou fundo e extraiu ainda mais energia de si para orientar com precisão e seriedade os líderes de comunidade.
— Se não está acontecendo isso com você é porque sente ciúmes dos outros, a prática da fé é fraca, superficial, tem rancor e ódio dos companheiros. Por isso, não adquire um corpo de diamante.

TENHA A FORÇA DE UM LEÃO


Muitos participantes fizeram um ar de arrependimento porque se lembraram que não estavam tendo tal benefício. O mestre carinhosamente os incentivou:
— Vamos, todos, avançar e construir um corpo de diamante!
Ele continou explicando sobre esse termo de forma ainda mais simples e direta:
— Ter um corpo indestrutível de diamante! Traduzindo, é ser igual a um rei leão! O leão vive majestosamente mesmo em seu habitat natural, um ambiente desordenado e em conflito. Ter um corpo de diamante é construir em volta de si a felicidade, tanto material como espiritual.

Ele deu um toque de humor


— Como não temos condições de comprarmos diamantes, que tal construirmos um diamante em nosso corpo?! Essa é a causa que garante a obtenção de dezenas, centenas de diamantes materiais.
Todos sorriram e manifestaram o sincero desejo de ter uma condição de vida assim.

O SEGREDO


Mas qual é o segredo para adquirir um corpo brilhante tal qual um diamante? O presidente Ikeda afirma que esse é justamente o tema do gosho em questão. Ele esclarece que, para ter um brilho adamantino, é preciso ter um forte itinen [determinação profunda] oriundo das profundezas da vida.
Ele citou a frase do gosho: “Kashyapa, por eu ter sido um defensor do ensinamento correto possuo agora este corpo de diamante” (END, v. 1, p. 46).

O SEGREDO PARA BRILHAR


— É isto! O segredo é a prática da fé realizada tendo “o itinen de proteger o verdadeiro ensinamento”, afirmou o presidente Ikeda, desvendando o ponto-chave desse mistério. O Buda Nitiren é o maior exemplo: “Mesmo em meio às grandes perseguições, Nitiren demonstra um estado de vida invencível, repleto da ‘alegria sem limites da Lei’.” É UM ESTADO DE VIDA INVENCÍVEL! Isso é corpo de diamante... “Não havia obstáculos ou inimigos poderosos o bastante para influenciar o espírito elevado de Nitiren!”

O que é proteger o verdadeiro ensinamento?


É assumir por completo a responsabilidade de praticar, proteger e propagar a Lei Mística. Isso acontece quando você zela pelos membros da SGI, incentiva-os, faz Chakubuku com eles, ora por eles e com eles. Brilha em você uma forte paixão e gratidão: “Mestre, estou aqui! O movimento maravilhoso do Kossen-rufu existe porque eu existo. Garanto a propagação do Gohonzon na minha localidade com a mesma mente de meu mestre. Não deixarei ninguém de fora!”.

O presidente Ikeda reforçou


— Vamos avançar rumo à concretização do Kossen-rufu! É por seguirmos sem trégua e sem nos desviarmos deste objetivo que somos os protetores do ensinamento correto!
E orientou para todos seguirem brilhando como diamantes até o último momento da vida: — O importante é a vitória final. Devem recitar Daimoku até o último instante da vida. Para não esquecer o espírito de Chakubuku, é fundamental fazer uma firme prática da fé diária e realizar Chakubuku todos os dias.

Conclusão: o palácio de diamantes


“O propósito da prática budista
é construir um estado eternamente indestrutível de felicidade; não uma felicidade passageira que murcha tal qual uma flor, mas um palácio interior de felicidade que perdura por toda a eternidade. Esse palácio de diamantes, essa torre de tesouro, só é construído por meio da fé.” (Daisaku Ikeda. BS, ed. 1.501, 27 mar. 1993, p. 4.)
 
 
Fonte: Revista Daibyakurengue, ed. 754, out. 2012, p. 14 a 26.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog