Encontro com o Mestre


A vitória da SGI Jovem cria um novo mundo, com novas ideias

Edição 2157 - Publicado em 24/Novembro/2012 - Página B2



O presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, e sua esposa, Kaneko, encontram-se com a Dra. Sarah Wider na Universidade Soka (Tóquio, julho de 2006)



Alegres e radiantes, representantes do mundo participam da Reunião do Ikeda Kayo Kai da SGI no Centro Soka da Divisão Feminina de Jovens (Tóquio, outubro de 2009)



Jovens representantes da SGI se unem e reconfirmam o juramento Seigan na 42a Reunião Nacional de Líderes realizada no Centro Internacional da Amizade (Sendagaya, setembro de 2010)



MINHA LOCALIDADE. Integrantes da SGI-Noruega realizam reuniões mensais e se esforçam na propagação do budismo (novembro de 2007)



Mesmo diante de provações, Roald Amundsen não se abalou e buscou novas metas de expedição pelas conquistas dos Polos Norte e Sul
Desbrave
Uma nova história
Do caminho da juventude
Começou um novo grande avanço Soka, repleto de Nova Força. Em outubro deste ano, o guerreiro da imprensa mundial, Roberto Savio, presidente emérito da agência de notícias Inter Press Service (IPS), disse calorosamente aos jovens Soka:
— Dependendo da atuação dos senhores, nascerá uma nova sociedade. Desejo que transformem a sociedade atual e construam um novo mundo com novas ideias. Este é o meu sonho.

A força jovem Soka, ou seja, a força da criação de valores humanos, é a maior esperança da humanidade. Do Ano da Expansão da SGI de Força Jovem de 2012 rumo ao “Ano da Vitória da SGI Jovem” em 2013, a SGI deve incrementar ainda mais o vigor da força jovem e avançar vencendo com vigor baseada na forte união de Itai Doshin (diferentes corpos com uma única mente) da família Soka.
“O budismo se preocupa primariamente com a vitória ou a derrota” (END, v. II, p. 265). Li essa frase dourada quando estava com a mesma idade dos integrantes do Young DMJ1 e lutava arduamente para transpor as dificuldades dos negócios de meu mestre, Jossei Toda. Escrevi em meu diário: “Este mês, também, quero registrar o avanço em meio à sociedade vencendo a mim mesmo e às circunstâncias”.
O jovem que avança contra os fortes ventos das provações vencendo a si mesmo abre o caminho para todas as vitórias.

O bailar da juventude Kayo


Nitiren Daishonin disse à mãe de Nanjo Tokimitsu: “Se houver cem ou mil pessoas que abracem este sutra, todas as cem ou mil delas, sem exceção, se tornarão budas” (END, v. IV, p. 295). No mundo da vasta e ilimitada benevolência do budismo, não existe a mínima discriminação nem exceção. Quem quer que seja, manifesta uma condição de vida de felicidade e faz sua vida florescer e exala o doce perfume como entidade do Myoho-rengue-kyo.
Agora, as novas líderes Kayo da DFJ estão expandindo a amizade com as gerações mais novas e estabelecendo elos entre elas e o budismo. Como isso é maravilhoso.
“Uma filha abre o portal” (WND, v. II, p. 884) — assim como afirma essa passagem de uma das escrituras de Daishonin, é impossível dimensionar quantos portais da esperança e da alegria uma jovem que abraça a Lei Mística abre para os amigos, a família, a localidade, a sociedade e também para o futuro.
Diariamente, minha esposa e eu ficamos emocionados, com o coração palpitante, diante dos comunicados singelos e cheios de disposição das jovens Kayo de todo o Japão e do mundo inteiro.
Com certeza, diante da realidade da vida, devem ser muitas as ocasiões em que as coisas não acontecem como gostariam e se sentem desanimadas. No entanto, numa carta endereçada a uma discípula consta: “Um lugar que ficou na escuridão por bilhões de anos pode ser iluminado por uma vela” (END, v. I, p. 395).
A vida de uma pessoa que recita Daimoku é banhada por uma luz que não a deixa ser derrotada jamais por nenhuma dificuldade ou quaisquer impasses. Fé significa esperança infinita. Por isso, desejo que, independentemente do que aconteça, as integrantes do Kayo, unidas fortemente, incentivem-se mutuamente com sabedoria e desfrutem com liberdade sua juventude fazendo ecoar as vozes do seu canto de vivacidade e jovialidade.
Houve época em que a “Mãe do Humanitarismo” norte-americano, Anna Eleanor Roosevelt, declarou que a nova fronteira era o espírito do ser humano.
Ela afirmou: “Se a luz que existe dentro de nosso coração não for uma chama inextinguível que arde intensamente, não lançaremos raios a iluminar para sempre o coração das outras pessoas”.
Essa luz não está em nenhum lugar distante. Está no coração dos jovens, como um grandioso e fértil solo do espírito ainda inexplorado. Nele repousa adormecida a energia inesgotável e sustentável da vida.
Desafiar essas fronteiras internas para abrir e evidenciar esse recipiente do tesouro da vida é a majestosa aventura confiada aos jovens do século 21.
A Lei Mística é a chama da sabedoria máxima que clareia a escuridão da vida e morte e queima a lenha dos desejos mundanos, transformando-as em força para o avanço e para a felicidade.
Os jovens Soka, que abraçam a chama desta filosofia na juventude, devem iluminar o coração das pessoas com o grandioso brilho fulgurante da vida. Façam esse brilho refletir até o novo palco da próxima geração.
Nossos honrosos companheiros da região de Tohoku estão promovendo com bravura e tenacidade o desbravar da esperança. Dias atrás, a Dra. Sarah Wider, professora da Universidade Colgate, pessoa por quem minha esposa e eu temos grande estima e que exerceu a função de presidente da Sociedade Ralph Waldo Emerson, visitou as localidades de Tohoku atingidas pelo grande terremoto ocorrido no ano passado.
A Dra. Wider foi uma das primeiras pessoas que enviaram mensagens de encorajamento para as pessoas da região assolada pelo terrível desastre.
Ela dialogou pessoalmente com mulheres vitimadas pela tragédia e lhes disse: “As senhoras de Tohoku são poetisas. Como são fortes e encorajadoras as suas palavras! As senhoras, que deveriam estar na posição de receber incentivos dos outros, são as que mais incentivam as pessoas. As senhoras de Tohoku, possuidoras do tesouro do coração, são, sem dúvida alguma, o tesouro do mundo”.

Vivam pelo grande juramento Seigan


Está confirmado que o professor Norio Kurosawa, do Departamento de Engenharia da nossa Universidade Soka, integrará a 54a Expedição de Pesquisa da Antártida, a qual será realizada no verão.
Pensando bem, foi em janeiro de 1912 que o tenente Nobu Shirase, natural de Akita, região de Tohoku, mudou o sonho inicial da travessia do Polo Norte para fazer parte da primeira expedição japonesa à Antártida (Polo Sul) e avançou até a latitude de 80°05’ S (que foi denominada como “Yamato Yukihara”).
Neste ano que marca o centenário desse grande feito da Expedição Shirase, a equipe de observação japonesa deverá partir em novembro para a Austrália, onde embarca no navio de observação Shirase e então se dirige à Antártida. Vamos orar sinceramente para que realizem uma expedição muito proveitosa.
O ano de 2011 registrou a passagem dos cem anos da “conquista do Polo Sul” pelo homem, por meio da expedição do norueguês, Roald Amundsen, ocorrida em 14 de dezembro de 1911.
O que Amundsen objetivara inicialmente não havia sido o Polo Sul e, sim, seu extremo oposto, o Polo Norte. Contudo, em meio aos preparativos, recebeu a súbita notícia de que uma expedição norte-americana havia atingido o Polo Norte. Todo o minucioso planejamento traçado até então, somado aos intensos preparativos e ao apoio de muitas pessoas com o único objetivo de ser o primeiro a chegar ao Polo Norte, foi por água abaixo num instante.
Amundsen não se abalou nem se desanimou. Imediatamente, alterou o curso em 180°, do Norte para o Sul, acendendo uma chama ainda mais ardente do espírito de desafio e luta.
Realizar inicialmente a travessia do Polo Sul para depois objetivar o Polo Norte — no fim, podia parecer a mesma coisa, mas seu plano havia sido expandido em escala muitas vezes maior que a original. De fato, quinze anos após atingir o Polo Sul, ele desafiou a travessia do Oceano Ártico com um dirigível. E assim concretizou brilhantemente seu sonho de conquistar os Polos Norte e Sul.

Mesmo que as circunstâncias e as condições mudem durante o trajeto, em vez de se deixarem sucumbir por elas, devem reprogramar imediatamente a sua mente e avançar com vigor ainda maior de encontro aos desafios.
Jamais esmoreça no juramento Seigan que estabeleceu para si e acenda uma chama ainda mais forte do espírito de luta visualizando a vitória absoluta — a juventude possui originalmente uma potente mola propulsora da vida que não permite ao jovem se curvar diante de nada.
Coragem para encarar os novos desafios e força para romper as barreiras que estão à sua frente são o próprio espírito de leão dos nossos jovens Soka. Aqui se encontra a força motriz que desbrava imponentemente a Vitória da SGI Jovem.
Nitiren Daishonin diz: “O grande juramento se refere à propagação do Sutra de Lótus” (GZ, p. 736). Nós seguiremos diretamente por este caminho do grande juramento.

Levante-se só e desbrave novos caminhos


Em outubro de 1964, visitei pela primeira vez a Noruega, terra natal de Amundsen. Nessa época, eram apenas três os companheiros Soka da Noruega que incluíam o jovem casal de responsáveis pela comunidade. Provavelmente era a menor comunidade Soka do mundo.
Passados um ano e nove meses da fundação da comunidade, o jovem responsável pela comunidade lutava arduamente contra a realidade da demora da expansão do budismo na localidade.
Realmente era muito difícil ampliar os elos de compreensão sobre o budismo numa sociedade que não tinha qualquer relação com a filosofia budista até então.
Porém, na grande jornada da esperança denominada Kossen-rufu, não havia outra forma a não ser incentivar com toda seriedade e tenacidade a pessoa à sua frente e desenvolvê-la como verdadeiro valor humano. A partir daí, sem falta, isso se propagaria para “duas, três, cem pessoas ou mais” (END, v. 5, p. 252). Este é o “princípio do emergir da terra” que jamais haverá de mudar por todo o futuro.
Eu disse a esse jovem responsável de comunidade com toda sinceridade: “Peço que faça florescer a grande flor da felicidade da sua vida nas terras da Noruega. Se pelo menos uma única pessoa se levantar em cada país, as ondas da felicidade se espalham sem falta. Por isso, basta que você se levante”
Meio século depois, o batalhão de emergidos da terra da SGI-Noruega se desenvolveu como uma regional repleta de harmonia e boa sorte onde estão despontando muitos valores humanos capazes.
O jovem responsável de comunidade fincou suas raízes na sociedade norueguesa e comprovou brilhantemente a conquista da confiança e da vitória por meio de seus empreendimentos como o de um restaurante de comida japonesa.
Tudo começa a partir do “levantar-se só”. Mesmo sozinho, um ser humano possui inerente uma força realmente extraordinária e ampla. Deve levantar-se só acreditando neste infinito potencial. E então deve ir formando bons laços de pessoa a pessoa imbuídos de sinceridade. Não se esqueça de que é a partir disso que nascem as novas ondas da vitória do Kossen-rufu e Estabelecimento do Ensino Correto para a Paz da Nação (Rissho Ankoku Ron). 
 Lidere você
O surgimento das ondas
De contínuas vitórias.


1. Young DMJ é um termo que se refere a integrantes da DMJ de até 25 anos no Japão.
2. Eleanor Roosevelt Jijoden; ed. Jijitsushinsha; tradução de Shiho Sakanishi.

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