OS BERÇOS DE MINAS GERAIS
João Batista de Almeida Costa
O Estado de Minas Gerais, por
disposição da Constituição de 1989, reconhece como fato fudante de sua
historicidade e sociedade a descoberta do ouro no curso do Ribeirão Nossa
Senhora do Carmo em 16 de julho de 1696, e, para comemorar tal evento,
transfere-se simbolicamente para a cidade de Mariana. Nos eventos comemorativos
Mariana tem reforçada pelo poder político estadual sua condição de berço de
Minas. Não há como negar que o ouro propicia a emergência de uma nova história e
de uma nova sociedade a partir da atual cidade de Mariana, que se afirma
discursivamente como “o berço da cultura e da civilização mineira”. Entretanto,
essa disposição constitucional e essa afirmação marianense, se passadas pelo
crivo dos fatos do passado ou mesmo pela historiografia mineira de meados do
século XX não se respaldam.
A instituição da data de 16 de julho
como o ato de fundação do Estado de Minas Gerais foi decorrente da agência de
membros da Academia Marianense de Letras e da Casa de Cultura de Mariana visando
o reconhecimento desta cidade como berço da mineiridade, em contraposição ao
reconhecimento de sua vizinha, Ouro Preto, como berço da brasilidade, como
afirmaram os modernistas desde que começaram a valorizar as coisas propriamente
nacionais.
Reconhecer, apenas, Mariana como
berço do Estado de Minas Gerais é obliterar o papel dos criadores de gado na
atual região norte mineira como co-partícipes da fundação e consolidação da
historicidade e da sociedade mineira. Afinal, há as Minas, mas, há, também, os
Gerais.
Em seu ensaio de caracterização da
mineiridade, Sylvio de Vasconcellos afirma procurar chamar
a atenção para a possível
especificidade de uma região brasileira, contida nos precisos limites da
ocupação humana condicionada pelo ouro, não ampliada às fronteiras do território
que se chamou Minas Gerais. Isto porque, ao que parece, as Minas
diversificam-se das Gerais (1968: 7, grifos meus)
Como se vê, um dos
construtores do discurso da mineiridade não nega a existência de duas realidades
sociais distintas, chegando mesmo a dizer que
é indispensável distinguir as Minas, das Gerais; os mineiros dos
geralistas. São duas mentalidades absolutamente diversas, duas épocas,
duas formações históricas diferentes, duas áreas geográficas. Agora, sim,
aparece o contraste: a montanha e o campo” ( 1968: 193, grifos meus).
Apesar de querer
exprimir o contraste entre minas e gerais, o autor replica a
segunda parte do nome do estado sobre a primeira. Quando o mineiro diz
as/das/nas gerais, ele faz referência às minas que se distribuíam em amplo
espaço nos vales da serra do Espinhaço e passaram a ser conhecidas desde o
início da exploração aurífera como as minas gerais (Veiga: 1897).
Entretanto, os campos que se estendem por ampla parte do território brasileiro e
vistos como partes da geografia do sertão, nunca foram conhecidos regionalmente
como as gerais, mas os gerais, como nos informa Guimarães Rosa
em correspondência a seu tradutor italiano, “você sabe, desde grande parte de
Minas Gerais, aparecem os ‘campos gerais’, ou os ‘gerais’ – paisagem
geográfica que se estende, pelo Oeste da Bahia, e Goiás, até o Piauí e ao
Maranhão (1993: 7, grifos meus).
Outra perspectiva
afeita a esta questão refere-se à denominação identitária do mineiro. Nos
primórdios da documentação colonial, os moradores da Capitania de São Paulo e
Minas do Ouro e depois Capitania de Minas Gerais eram nomeados como sendo os
geralistas (Veiga, 1897: 243) e só mais tarde chamados de
mineiros. Os moradores dos gerais, por outro lado, são
conhecidos regionalmente como os geraizeiros e não os geralistas
(Donald Pierson, 1972). Denominações diferenciadas para povos diferenciados.
Como podemos ver, o sociólogo da mineiridade, em seu ensaio quer afirmar a
duplicidade de realidades sociais existentes em Minas Gerais, mas encontra
impedimentos no campo semântico em que se encontra mergulhado e replica
significados iguais para significantes distintos. Coisa muito comum entre os
mineiros, cujo conhecimento de Minas se faz a partir das leituras
disponibilizadas desde os primeiros bancos escolares e não da vivência direta
das realidades díspares. Falar as Minas
ou as Gerais, dessa forma, é falar de uma mesma realidade social que se
contrasta com os Gerais.
O termo Minas
Gerais, assim, se não replica significados sobre o mesmo significante,
constitui-se uma denominação que traz em seu campo semântico a antinomia entre a
sociedade que se dedicou à exploração aurífera – mineira – e a sociedade
dedicada à criação de gado e que se realizou nos campos gerais – a sertaneja, e,
nela, a norte mineira. Tanto a paisagem quanto as denominações das Minas e dos
Gerais informam que a imagem una de Minas é resultante de uma invenção social,
que alguns querem apenas mitológica (Arruda: 1999), mas que se constitui também
em uma ideologia política que possibilitou a hegemonia da identidade vinculada
às Minas sobre as demais, como uma ideologia abrangente, tal qual a fábula das
três raças como discutida por Matta (1981). Como um sistema totalizado de idéias
que interpenetra grande parte dos domínios da cultura, essa ideologia fornece as
bases para o projeto político e social da elite mineira (Dulci, 1984),
conciliando impulsos contraditórios dessa sociedade estadual, sem criar um plano
para sua transformação profunda, tendo em vista compreendê-la como superior no
concerto das sociedades estaduais brasileiras formadoras da nação, exatamente
por sua condição de replicar em si a geografia e sociologia pátria: duas
realidades distintas, o litoral e o sertão, no caso brasileiro e as minas e os
gerais no caso mineiro.
Historiadores mineiros de meados do
século XX, como Salomão de Vasconcelos (1944) informam que na expansão pastoril
pelas margens e vale do São Francisco, baianos e paulistas fundaram diversas
povoações desde meados do século XVII, algumas décadas antes do descobrimento e
exploração do ouro. Os arraiais ocupados pelos criadores de gado, posteriormente
passaram a fazer parte da Capitania de Minas Gerais em 1720, na tentativa da
administração colonial em impedir que o ouro explorado na região aurífera se
deslocasse para o sertão e não para Portugal. Esses historiadores mineiros
denominaram à expansão da sociedade pastoril norte mineira pelo território de
Minas Gerais como a madrugada de Minas, sendo que o ouro iluminou a
aurora do mesmo Estado. Dessa forma, evidenciam o fato de que Minas
Gerais é fruto da conjugação da sociedade mineradora, nas entranhas da Serra do
Espinhaço, com a sociedade pastoril, disseminada pelas chapadas que se espalham
na depressão do curso médio do rio São Francisco.
Faz-se necessário aprofundar um
pouco mais essa evidenciação de Diogo de Vasconcelos e de Salomão de
Vasconcelos. Vamos aos fatos.
Por volta
dos anos 1612, conforme o historiador paulista Affonso de Taunay (1948),
bandeiras anônimas paulistas começam a percorrer o rio São Francisco criando o
que veio a se chamar, posteriormente, de Caminho Geral do Sertão. Na década de
1650, a sociedade do Recôncavo baiano começou a ser invadida por grupos
indígenas aliados a negros aquilombados no sertão. Como diversas expedições
baianas não foram capazes de debelar essa ameaça que pairava sobre as populações
dedicadas à produção de açúcar, o governo da Capitania Bahia entendeu de pedir
auxílio a paulistas. Dentre eles, Mathias Cardoso de Almeida que comandava a
bandeira herdada de seu pai, conduziu um grupo de mais de cem “bandeirantes”,
além de escravos negros e indígenas para a região média do rio São Francisco,
objetivando aprear índios e exterminar com os quilombos, cuja existência
ameaçavam constantemente as povoações dedicadas ao cultivo da cana de açúcar e à
criação de gado.
Ao
chegar, por volta de 1660 na região do rio Verde Grande, Mathias Cardoso de
Almeida e seu grupo aí se estabeleceu. Foram fundados alguns arraiais e algumas
fazendas, dentre eles, o Arraial do Meio ou de Mathias Cardoso e a fazenda Jaíba
de Antônio Gonçalves Figueira nas cabeceiras do rio das Rãs. Entretanto, pouco
depois de estabelecidos os arraiais nas margens do rio Verde Grande tiveram que
mudar suas localizações devido às inundações e à insalubridade da área.
Fundou-se então, nas margens do rio São Francisco e amparado por algumas
elevações rochosas, o povoado de Morrinhos, hoje cidade de Matias Cardoso. Essa
a primeira povoação duradoura a se estabelecer no território mineiro, apesar de
na época pertencer à Capitania da Bahia.
Continuando
a sua luta aos grupos indígenas, o grupo liderado por Mathias Cardoso de Almeida
que fora chamado a São Paulo para acompanhar Fernão Dias Paes na busca das
esmeraldas, fundou em 1668 as povoações de Brejo do Salgado, hoje Januária, e
São Romão. Para poderem se estabelecer nessas localidades, os paulistas do grupo
de Mathias Cardoso de Almeida, precisaram exterminar e aprisionar os indígenas
que aí viviam. Salomão de Vasconcellos informa em seu livro sobre o
bandeirismo, que Manoel de Borba Gato após assassinar o fidalgo
espanhol Dom Rodrigo de Castel Branco estabeleceu-se e fundou a povoação da
atual Barra do Guaycuí, na confluência do rio das Velhas e do rio São Francisco
em 1684.
Desde sua fundação por volta de
1660, a sociedade pastoril disseminada a partir de Morrinhos se dedicou à
criação de gado e à produção de gêneros alimentícios, que comercializavam com a
cidade de Salvador. Daí a existência de um caminho que ligava as duas cidades e
que posteriormente fizeram parte dos chamados caminhos do sertão ou
caminhos da Bahia. O comércio com a sociedade baiana era tão intenso e
lucrativo que possibilitou à população de Morrinhos construir uma imensa igreja,
a primeira de Minas Gerais, ainda hoje existente na cidade de Matias
Cardoso, ela era e é dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Constituiu-se como
primeira freguesia no território do Estado de Minas Gerais. Fato que
ocorreu no ano de 1695, antes mesmo da fundação do Arraial de Nossa Senhora do
Carmo, hoje Mariana, que ocorre em julho de 1696, alguns meses depois. Foi
nomeado para pároco o padre Antônio Thomaz Corvelo Garcia D’Ávila, que
posteriormente, em 1706 passa também a atender à população localizada no
território do atual município de Curvelo, até onde sua paróquia se estendia.
Pároco esse que posteriormente aí se instalou definitivamente para contribuir
com os criadores de gado na luta contra a administração colonial, principalmente
nos conflitos da Vila do Papagaio.
Em 1694 é
achado ouro no ribeirão Tripuí. Entretanto, a exploração continuada de tal
minério só ocorre mesmo após a descoberta do ouro de aluvião na região de Mata
Cavalos no ribeirão que os paulistas chamaram de Nossa Senhora do Carmo e que
ocorreu em 16 de julho de 1696. Antonil em seu livro A opulência do
Brasil, informa que em 1697, 1699 e 1701, os mineradores que acorreram para
a região onde o ouro foi descoberto e estava sendo explorado tiveram que
abandonar as lavras, catas e minas, pois a fome generalizada impedia-lhes
continuarem em sua busca desenfreada pelo abundante ouro.
Após esse
período não mais ocorreram ciclos bi-anuais de fome que impediam a consolidação
da sociedade mineradora. O que realmente ocorreu? Sendo uma sociedade
dependente de alimentos, já que não havia ninguém que se dedicasse à
produção dos mesmos por estarem todos voltados para a exploração do ouro, era
necessário que uma outra região do país atendesse à essa demanda e
possibilitasse aos mineradores dedicarem-se, sem interrupção, à exploração do
minério aurífero. Quem viabilizou que gêneros alimentícios, gado e animais de
transporte suprissem à demanda da sociedade mineiradora? Naquele período, quem
primeiro acorreu em favor dos mineradores foram os membros da sociedade pastoril
que vivia nas margens do rio São Francisco e que vinha suprindo a sociedade
baiana dos mesmos produtos.
Se Mariana, por atuação de seus
filhos, e pelo papel simbólico que exerceu e exerce para o imaginário mineiro
fez-se berço de Minas e como tal é reconhecida, com toda razão. Faz-se
necessário que a sociedade mineira deixe de negar sua verdadeira história
nascente e assuma a atual Matias Cardoso, antiga Morrinhos, com o berço dos
Gerais. Não se pode compreender que Minas Gerais continue a crer que apenas
a sociedade mineradora lhe deu fundação e que a sociedade pastoril dos antigos
Currais da Bahia, hoje Norte de Minas, não tenha tido papel crucial
nesse momento fundante da sociedade mineira. Basta ler com atenção a
historiografia que trata dos primórdios da sociedade brasileira, principalmente
nos século XVII e XVIII.
Mais que reconhecer Matias Cardoso
como berço dos Gerais é necessário elevar a auto-estima dos moradores
dessa localidade e de outras localidades norte mineiras para que não percam as
tradições que secularmente vivenciam. Assim como preservar o patrimônio
arquitetônico e paisagístico que aos poucos vai se deteriorando em decorrência
de não serem restaurados como os daquelas cidade que Minas tem como suas meninas
dos olhos: Mariana, Ouro Preto, São João del Rei, Sabará e Diamantina, dentre
outras. Seus morrinhos vão sendo dilapidados por não se reconhecer nas
elevações que protegeram secularmente a matriz de Nossa Senhora da Conceição o
seu valor histórico e que hoje suprem as construções de pedras para alicerce de
casas e outras coisas mais. O berço dos gerais está à espera que os
mineiros se levantem na defesa desse patrimônio, até então relegado e esquecido,
por situar-se num território que não se constitui para o imaginário da sociedade
mineira como partícipe de sua formação inicial.
Toda essa
história é possível ler em Salomão de Vasconcellos, um historiador reverenciado
por todos os mineiros, em seu livro sobre o bandeirismo para quem “o
povoador ancestral, foi incontestavelmente, o vaqueiro do norte, a cujo esforço,
conjugado logo depois com o do bandeirante do sul, devemos precipuamente os
alicerces da independência econômica, da ocupação territorial e da civilização
do planalto (1944: 22)”. Esse povoador ancestral firmou seu pé primeiramente em
Morrinhos, hoje Matias Cardoso, que nos primórdios de sua existência foi um
“cenário dos mais retumbantes acontecimentos do alvorecer das Minas, ponto
forçado de penetração para os planaltos, centro ativo de comércio e teatro
predileto das bravatas e escaramuças do maior caudilho do tempo, o famigerado
Manoel Nunes Viana (1944: 24)”. Por sua vez, os viajantes alemães Spix e Martius
quando passaram por Morrinhos no início do século XIX afirmam, baseados em
documentos manuseados por eles e que posteriormente foram queimados, que essa
localidade possuía na época de instalação da freguesia em 1695 cerca de
10.000 almas, fora a 12.000 almas espalhadas por todo o território paroquial que
englobava parte do território baiano e imensa parte do território mineiro, já
que Caetés e Sabará dele faziam parte, primordialmente.
Assim,
como forma de reconhecer o papel crucial dos norte mineiros na fundação e
consolidação da historicidade e da sociedade mineira e contribuir para a
transformação, simbólica, dessa região vista como esquecida, isolada, atrasada,
os legisladores mineiros deveriam apoiar uma emenda constitucional que
dispusesse a comemoração do dia do Estado de Minas Gerais, com a sua
transferência simbólica, para as duas localidades fundadoras da Sociedade
Mineira. Em um ano, Mariana seria vangloriada como o berço da cultura e da
civilização das Minas e no ano seguinte, Matias Cardoso seria vangloriada como o
berço da cultura e da civilização dos Gerais. E, num moto contínuo, os mineiros
atuais e futuros tomariam conhecimento da dualidade mineira e passariam a
reverenciar as duas formações sociais que, primordialmente, lhe deram
configuração.
Referências Bibliográficas
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Estudos Históricos.
[1] Doutor em
Antropologia e professor da Universidade Estadual de Montes Claros.
Historia de Matias Cardoso
Em 1954, Morrinho tem a sua igreja tombada
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artítisco Nacional (ISPHAN) e muda de
nome passando para Matias Cardoso em homenagem ao bandeirante e por ser o 1º
deles a chegar aqui.
* Matias Cardoso era paulista, estudou em
Colégio Jesuítas e em 1640 deixou sua terra natal junto com seu primo Manoel
Francisco Toledo, vindo para as barrancas do São Francisco através das bandeiras
sertanejas, com o objetivo de organizar as entradas das civilizações na disputa
da região do São Francisco.
A região norte
abrange uma área de 127.532 Km2, o que equivale a 21,89% do Estado de
Minas Gerais, sendo composta por 53 municípios, dos quais nove foi recentemente
emancipados pela Lei nº. 10.704192. A ocupação e o povoamento da região esteve
intimamente ligada ao Rio São Francisco. Todavia, sua ocupação efetiva esteve
vinculada à implantação de projetos governamentais de colonização agrícola nos
anos 60, que objetivaram o incremento de seu potencial econômico e a melhoria de
sua infra-estrutura básica. Como conseqüência, teve-se o desenvolvimento de
parte de sua área e o incremento de sua população
rural.
Entretanto, essa política não foi capaz de transformar a estrutura de
ocupação demográfica dessa área. A região norte apresenta a menor densidade
demográfica, situando-se na faixa de 10,66 hab/Km2 em relação a uma densidade
média de 27,02 hab/Km2 no estado (IBGE, Censo Demográfico de 1991).
A partir da década de 70
percebe-se um declínio da população rural, o que evidencia movimentos
migratórios para núcleos urbanos intra e inter-regionais. A migração interna
ocorreu em decorrência da implantação de grandes empreendimentos e da expansão
da indústria, ainda que de forma
concentrada.
Matias Cardoso tem uma
história muito rica em tradições, folclorismos, misticismo e cultura que correm
o risco de se perder pelo seu quase meio milênio de anos de existência e nada se
têm feito para preservá-los. Das Atrações históricas e naturais encontradas em
Matias Cardoso estão a Igreja da Imaculada nossa Senhora da Conceição, podendo
ser o único monumento em pé do estilo jesuítico no estado de Minas e que marca a
1º paróquia de Minas Gerais, a morro com suas belas grutas, alguns casarões, o
cemitério de pedra, além do panorâmico, a belíssima paisagem natural formada
pelas barrancas do São Francisco e do rio Verde
Grande.
O município de Matias Cardoso
foi emancipado através da Lei Estadual N.0 10.704192 e
administrativamente instalado em 01-01-93. Seu território foi composto pelo
desdobramento de parte do território de Manga. O município foi criado em 27 de
abril de 1992 pela Lei n0
10.704/92.
Os principais aglomerados
populacionais que compõe o município são: Lagedão, Lagedinho, Linha da Cruz,
Praia, Lagoa Nova, Ilha da Ressaca Porto de Matias e Rio Verde Minas conhecida
como Gado Bravo. Tendo uma população de acordo com o IBGE 2000, 8.587
Habitantes.
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