Transforme carma em missão

Os Encantos da Filosofia Budista - Para Iniciantes


Transforme carma em missão


A conduta correta para vencer em tudo



Exemplo de conduta: Os membros da BSGI são excelentes cidadãos e ótimos amigos. Na foto, os animados membros do Distrito Acre, CRE, após vencerem no Gongyo de Ano-Novo

NOVA INSPIRAÇÃO

A mensagem de ano-novo do presidente Ikeda é um texto para cada um se inspirar nos 365 dias de 2013. Leia, releia, grife, grave no coração e aplique cada linha do que está ali.

NOVA CONDUTA

Num dos trechos dessa mensagem, ele orienta que budismo é ação, é a aplicação Um legítimo budista age em meio ao povo para eliminar a miséria e o sofrimento.

PROBLEMAS SÃO LENHA PARA
INCENTIVAR OS AMIGOS


O presidente Ikeda afirma: “A ação é a essência do Budismo Nitiren. Como praticantes dessa filosofia, transformamos nossos próprios problemas e sofrimentos em fonte de benevolência e sabedoria para encorajarmos os companheiros. Transformamos até nosso carma em missão para buscarmos o caminho da revolução humana - o mais difícil e fundamental desafio da transformação interior - e procuramos inspirar os outros a fazer o mesmo. Por isso, prezamos absolutamente cada pessoa”.

JAMAIS CEDA

Transformar o carma em missão é jamais ceder diante das provações e continuar acreditando nas pessoas e incentivando-as. Qualquer que seja sua situação, recite Nam-myoho-rengue-kyo em abundância e pratique o Chakubuku com alegria. Faça da sua dificuldade o motivo para provar a validade do budismo e a grandiosidade do mestre.

FORÇA MENTAL

Tenha uma postura mental tão sólida que nada nem ninguém diminuem sua fé, sua alegria de recitar Daimoku muito menos seu ímpeto de fazer Chakubuku. As atitudes do Bodhisattva Fukyo são a mais perfeita demonstração de como viver dessa forma. Em duas das mais recentes partes da Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda explicita esse ponto com genialidade e precisão.

Incorpore em seu comportamento diário o modo correto de viver


RECENTE: Abaixo, duas partes da Nova Revolução Humana que explicam perfeitamente o tema desta página.
Ambas foram publicadas há poucos dias, no Seikyo Shimbun de 11 e 12 de janeiro.

Líderes, jamais olhem os membros de cima, parte 32


Viva com base
nos princípios budistas
 Quem não acredita plenamente na Lei Mística passa a ver as coisas e é conduzido apenas pelas leis sociais, ou seja, acaba tendo visões e pensamentos parciais em relação às coisas.

Na sociedade, não são poucos os que alcançam status elevado, poder ou riqueza e desprezam os demais ao seu redor.

É muito comum as pessoas alimentarem inveja e até ódio em relação àqueles que possuem posição mais elevada ou poder e riqueza maiores.

Se não tiverem firme convicção nos princípios budistas, essas questões se manifestarão da mesma maneira no mundo da Soka Gakkai.

Por exemplo, existe o caso de pessoas que acabam tendo a ilusão de que são mais importantes porque assumiram funções de grande responsabilidade dentro da organização.
Então, enxergam seus membros a partir do alto, olhando-os como pessoas inferiores e agem com arrogância. Quanto menos têm convicção de sua capacidade, mais tentam se mostrar maiores do que são e tendem a agir de maneira exagerada.

Ou também, dependendo da posição hierárquica ou social da pessoa com quem lidam, utilizam-se de bajulação ou agem com desdém.

Acontece ainda dessas pessoas serem hipócritas e falsas em relação aos demais membros da SGI. Apesar de, aparentemente, agirem com respeito, cultivam uma forte presunção na profundeza da vida que não as permite prezar verdadeiramente cada membro como mensageiro do Buda.

Líderes, não
sejam egocêntricos

Se os líderes caírem nesse tipo de vida, não estabelecem sintonia entre todos e criam um solo fértil para o surgimento do onshitsu [sentimento de ódio entre membros].

Se os líderes não se harmonizam entre si, é porque cada qual não se desprende do sentimento egocêntrico em que necessita ser o centro de tudo e não respeita a outra pessoa.

Por mais que tentem remediar ou maquiar, essa vida está sendo controlada pelo Mundo da Ira, em que a todo o momento precisa competir e ser melhor que o outro.

Shin-iti Yamamoto [falou desse assunto porque] se não construir uma organização de perfeita harmonia entre as pessoas por meio da revolução humana de cada um, com significativa mudança da sua condição de vida e caráter, não haverá a eterna prosperidade do majestoso castelo do povo, a Soka Gakkai.

É fundamental cada um incorporar em seu comportamento diário o correto modo de viver como budistas.
O modelo de conduta de uma pessoa que é convicta nos princípios do budismo é o modo de viver do Bodhisattva Fukyo (Jamais Desprezar).

Sobre a postura exemplar d0 Bodhisattva Fukyo, parte 33


Incentive sempre os amigos
 O Bodhisattva Fukyo tinha a convicção de que todos possuem a natureza de Buda em sua vida. Por isso, ele se dispôs a propagar o Sutra de Lótus às pessoas consciente de que enfrentaria muitas perseguições.
Ele se curvava diante das pessoas e as louvava dizendo: “Eu os reverencio profundamente e jamais ousaria tratá-los com desprezo ou arrogância. Por quê? Porque os senhores estão praticando o Caminho de Bodhisattva e certamente atingirão o estado de Buda” (BS, ed. 1986, 9 maio 2009, p. A4).

Contudo, diante disso, a população respondeu atingindo-o com galhos e troncos ou jogando-lhe pedras e telhas.

A maneira de viver de Fukyo nos ensina que você deve propagar a Lei para todos, independentemente do status ou da função do outro, e, claro, agir sempre com o mais supremo respeito.

Essa deve ser a postura dos líderes e de todos os membros da Soka Gakkai que almejam o Kossen-rufu.

O Bodhisattva Fukyo continuou sua prática de reverenciar as pessoas mesmo sofrendo os piores tipos de humilhações e perseguições porque possuía a inabalável convicção em relação ao budismo que ensina que todos (inclusive ele) têm a vida de buda inerente e todos alcançam a iluminação por meio daquela prática.
O que o movia era sua flamejante determinação de dedicar sua vida pela missão de conduzir as pessoas à iluminação. Ele estava convicto do princípio de causa e efeito da vida.

Se conseguirá ou não manifestar a iluminação, se será feliz ou não — a chave que determina isso está em você mesmo. A prática do budismo consiste em adquirir esta convicção e consciência.

Líderes, sejam sinceros
e honestos com os membros

O Buda Nitiren Daishonin afirma: “Se pensa que a Lei existe fora de seu coração, o senhor não está abraçando a Lei Mística” (END, v. 1, p. 2). Budista é quem vive de acordo com a grande Lei que permeia a própria vida.

Quem se esforça somente ao ser elogiado pelos outros ou abandona o budismo ao ser criticado e difamado; que se alegra ou se desanima conforme as circunstâncias a sua volta, é uma pessoa que busca a Lei fora de seu coração. Um líder deve se relacionar de forma sincera e honesta com cada membro e louvá-lo e incentivá-lo com consideração.

E, naturalmente, se um líder está falhando em dar atenção aos membros ou está falando ou agindo de forma imprudente, os líderes acima devem orientá-lo devidamente e tomar providências cabíveis e apropriadas.
Entretanto, tenha em mente e registre profundamente no coração que, não importando que líder você tenha ou mesmo que se desaponte ou fique desiludido com algum líder, se permitir que sua fé recue mesmo um único passo, significa que está sendo manipulado e derrotado pela maldade.


Edição 2163 - Publicado em 19/Janeiro/2013 - Página A4

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