FURANDO A FILA CALHEIROS E ALVES II

Editoria de Arte/Folhapress
OUTRO LADO
 
O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) negou irregularidades nos procedimentos na Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça.

Disse, por meio de sua assessoria, que "enviou dezenas de correspondências para todos os órgãos, cumprindo seu dever de parlamentar, e de líder da bancada".

Procurado na tarde de ontem, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não respondeu aos questionamentos.

O presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, disse que o órgão recebe "praticamente uma carta [de político] por dia".

"É muito comum nós recebermos, via assessoria parlamentar, pedidos para informações ou pedindo prioridade, em razão de doença ou porque conhece a pessoa."

Abrão explicou que os pedidos são juntados aos processos administrativos, mas "não resulta em nenhum efeito prático em termos de andamento processual".

No caso de priorização, Abrão disse que a legislação estabelece três casos: processos mais antigos, pessoas com doença grave ou idade avançada.

Roosevelt Garcia disse que não pediu ajuda a Henrique Eduardo Alves. Ele afirma ter pedido o cargo de professor universitário no Rio Grande do Norte por imposição do extinto SNI (Serviço Nacional de Informações). A Folha não localizou os outros citados na reportagem

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