Marcos Kouiti Sakamoto Kikuta

22 mar (4 dias atrás)







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Boa tarde companheiros e companheiras, tudo bem?


Hoje já é quinta e como está nosso ânimo???


Todo dia é um novo dia e devemos encará-lo como o último dia, a disposição em todas as áreas de atuação deve ser a melhor!
Como reflexão, gostaria de deixar um trecho do livro Estrada da Paz - a Vida de Daisaku Ikeda:

"Logo após o término da guerra, o povo japonês sofreu com a escassez de alimentos. O governo racionou a venda definindo uma cota por pessoa, o que era insuficiente para saciar a fome. Além disso, no dia em que os alimentos estariam a venda, as mercadorias geralmente não eram entregues. Essa situação continuava por vários dias, e a fome tornava-se insuportável. Não tendo o que comer, alimentavam-se até de ração para animal doméstico, de mato e insetos. As pessoas começaram então a viajar de trem para comprar produtos agrícolas nas zonas rurais. Nessa época, ninguém mais confiava no valor da moeda porque os preços aumentavam descontroladamente: o que custava 10 ienes num dia, passava a valer 20 ienes dez dias depois. A população trocava objetos de valor, móveis e roupas por comida. Muitas acabaram dando também suas roupas grossas de inverno para obter alimentos. Com a chegada do inverno, elas tiveram de suportar o frio apenas com roupas leves e ainda cheias de buracos. Todos se trajavam de forma bastante miserável.

Na casa dos Ikeda, a tarefa de viajar de trem para comprar alimentos na zona rural era de Daisaku.  Houve uma ocasião em que ele conseguiu voltar para casa carregando nas costas uma mochila cheia de batatas-doces. Seus irmãos e irmãs menores ficaram muito felizes por ver tanta comida. As batatas-doces foram logo cozidas a vapor pela  mãe deles e todos ficaram saciados. As batatas tinham consistência suave, estavam doces e  muito saborosas. A mãe de Daisaku aguardou, dia após dia, o retorno de seus quatro filhos que foram convocados para  a guerra. Ela estava preocupada principalmente com o filho mais velho, Kiichi, pois não recebia  mais suas cartas. Em janeiro do ano seguinte, o irmão Kaizo retornou para casa. Em agosto, foi a vez de Kiyonobu e, em setembro, de Masuo. Todos voltaram extremamente magros e fracos, com aspecto de quem iria tombar a qualquer momento. Daisaku disse ao seu irmão Masuo: — Estou muito feliz que tenha retornado são e salvo. Obrigado por seus esforços.

— Daitchan, não deve ter sido fácil para você. Obrigado por ter se esforçado sozinho. Fique tranquilo, agora só falta o Kiichi. No entanto, Kiichi não voltou mesmo com a  chegada do segundo ano-novo após a guerra. O jovem Daisaku tirou do bolso um pequeno pedaço de espelho. Era uma lembrança de seu  irmão Kiichi. Toda vez que sentia saudades dele, olhava para esse pedaço de espelho. Era ainda antes de a guerra começar. O espelho da penteadeira que a mãe usava tinha quebrado. Era um móvel que ela havia trazido quando se casou.  Kiichi estava perto de Daisaku naquele momento e lhe disse: — Esse era um espelho muito importante para a mamãe. Como dá dó de jogá-lo fora, vamos guardar um pedaço dele com carinho, como recordação. Kiichi então pegou dois pedaços do espelho, entregou um para o seu irmão e, o outro, guardou em seu bolso. Quando foi servir ao exército, Kiichi levou consigo esse pedaço de espelho com todo o cuidado. Ao olhar para essa peça, Daisaku rogava: “Com certeza, Kiichi deve ter olhado também todos os dias o pedaço de espelho para lembrar-se da mamãe e de todos nós. Kiichi, onde você está agora? Por favor, volte a salvo para casa, sem falta!” No dia 30 de maio de 1947, um funcionário público, já idoso, veio à casa dos Ikeda. — Ó de casa! Ele veio entregar uma carta. A mãe de Daisaku a recebeu curvando-se profundamente. Logo que passou os olhos na carta, ela se virou de costas  para as crianças. Seus ombros começaram a estremecer compulsivamente. Era um curto comunicado sobre a morte de Kiichi na guerra.  Ele faleceu aos 29 anos. Algum tempo depois, os restos mortais de Kiichi foram entregues para a família. A mãe abraçou a urna e permaneceu em silêncio olhando-a fixamente.  Foi uma cena muito triste e angustiante. Daisaku pode sentir a profundidade da dor e da consternação de sua mãe.  Ele não conseguiu conter o ódio pela guerra que afluiu de seu coração por ser a causadora do grande sofrimento da sua mãe."

São por esses males que nós devemos nos dedicar para erradicar a miséria da face da terra, principalmente no lado espiritual das pessoas de má fé.
Ikeda Sensei conta com cada um dos senhores e tenho certeza de que, a confiança depositada por ele em nós será correspondida da melhor forma possível! Por isso o nosso brado tem de ser:
"Sensei, o Kossen-Rufu é minha vida!"
Ou...
"Se a posteridade há de julgar o meu mestre, por minhas qualidades [e por que não ações?], serás julgado o supremo líder do mundo!"

Abração a todos e até a próxima transmissão!
Câmbio Desligo!


Kouiti Kikuta

(66) 9998-4645 / 8101-1663

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