Em Dia


Trabalho não é só salário

Edição 2143 - Publicado em 11/Agosto/2012 - Página A2

Trechos da Nova Revolução Humana, volume 24, capítulo “O Farol”, parte 14, publicados no jornal Seikyo Shimbun

“Mesmo que minha tarefa seja só servir chá ou dar apoio em algo, nunca crescerei se encarar meu trabalho apenas como temporário.”
Continuação da edição anterior
A integrante da DFJ Yuko Shirota recitava continuamente vibrante Daimoku e agia conforme a orientação de Shin-iti de que a prática budista implica também vencer no trabalho.
Certo dia, um dos seus superiores na galeria disse: “Alguns membros da realeza europeia cuidam e fazem o polimento dos objetos de arte pessoalmente; eles consideram essa tarefa como um passatempo agradável e não confiam esse trabalho a mais ninguém. Você está fazendo o mesmo”.
Quando observou as coisas dessa forma, ela sentiu satisfação e alegria pelo seu trabalho.
A atitude que temos com o trabalho pode mudar o nosso foco e a motivação. Ao encontrarmos um sentido, mesmo na tarefa aparentemente mais monótona e chata, o trabalho que realizamos começa a ter um grande valor.
À medida que se dedicava com alegria nas suas tarefas, Shirota assumiu uma postura bastante convicta:
“Não trabalho apenas por salário. O lugar em que estou é o onde vou me aprimorar, é aqui que vou me desenvolver como pessoa. Mesmo que minha tarefa seja simplesmente servir chá ou apoiar em algo, jamais crescerei como funcionária se encarar meu trabalho apenas como temporário até que me case. Todo trabalho é importante. Para ter um domínio em qualquer trabalho, faz-se necessário esforço, criatividade e engenhosidade. Se minha tarefa é preparar o chá, serei uma profissional no assunto. Ou se for simplesmente fazer cópias, então me destacarei nessa área”.
Ela ainda disse a si mesma, cada vez mais imbuída de sabedoria adquirida pelo Daimoku e pela atenção dada às orientações de seu mestre: “Ao se tirar apenas uma única cópia já revela a atitude da pessoa, e também reflete seu grau de sinceridade. Aqueles ao meu redor irão me ver com um olhar diferente, e estarão observando como age uma membro da SGI.
Uma pessoa deve se esforçar ao máximo, mesmo que seja para tirar uma simples cópia. E esse ato também é uma forma de contribuir para o Kossen-rufu. Esta é a maneira que um membro da Soka Gakkai deve agir para responder às orientações do presidente Yamamoto!”
Shirota continuou a limpeza e o polimento de objetos de arte e artesanato com cuidado e diligência, com todo o seu coração.
Depois de alguns anos, sem perceber, ela já havia adquirido a capacidade de julgar a qualidade de várias obras de arte. E seus superiores e colegas de trabalho de fato vinham observando e elogiando sua atitude.

Editora Brasil Seikyo Ltda.

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