Brasil Seikyo, Edição 2377, 24/06/2017, pág. A2 / Editorial

Canção da Revolução Humana

Relembremos um fato marcante da história da Soka Gakkai ocorrido em 1976. O presidente Ikeda tinha o desejo de apresentar uma nova canção na reunião de líderes no dia 18 de julho daquele ano, passagem dos vinte anos de sua libertação da injusta prisão.
Na manhã do dia da reunião a canção ainda não estava finalizada, então iniciou-se um grande diálogo com a comissão, o músico responsável e as duas jovens musicistas, mas mesmo assim a melodia não o agradou. Ouviu cuidadosamente a opinião de todos e discutiu-se sobre as alterações da letra.
Assim, surgiu uma canção alegre e que transmite encorajamento para a superação de qualquer adversidade; ela irradia a luz da esperança e representa a dedicação dos nobres amigos que atuam em prol do kosen-rufu.
Ciente de que a concretização da felicidade, a transformação familiar e a paz mundial começam com a revolução de cada um, ela foi denominada Canção da Revolução Humana.

Encorajamento mútuo

Levante-se, meu amigo,
Eu também me levantarei.
O alvorecer do novo século
Reluz com o brilho do sol,
Incandescendo com a luz
Da revolução humana.
(BS, ed. 2.228, 24 maio 2014 , p. C2)
O público aplaudiu intensamente a apresentação da canção. Na ocasião, o Mestre disse que os líderes do kosen-rufu devem entender a importância do incentivo individual e o compara como as raízes que sustentam uma grande árvore.
As nobres atividades de incentivo não são algo fácil de se realizar, pois as pessoas são diferentes e vivem realidades diversas. Prezando cada pessoa, nos esforçamos ao máximo para envolvê-las calorosamente. Os incentivos individuais são a base que sustenta a Soka Gakkai e o progresso da sociedade.
Ao rompermos o limite do egoísmo e enxergarmos o outro, visualizamos além do nosso mundo e entendemos que a nossa felicidade tem profunda relação com a felicidade do outro.

Determinação e ação

A base da revolução humana se encontra na mudança do nosso comportamento e da nossa postura diante da prática da fé, e representa o próprio avanço do kosen-rufu.
Lembram-se do Kankutyo? É um pássaro que morava numa montanha muito fria, citado numa parábola budista. Durante a noite ele chora e lamenta por sentir frio e promete construir seu ninho na manhã seguinte. Mas quando o dia chega e o sol o aquece, ele se esquece do prometido e só volta a se lembrar quando o frio da noite chega, e renova a decisão. Por não mudar seu comportamento, ele continua a sofrer.
Há muitos Kankutyos cheios de boas intenções e que lançam objetivos — harmonia familiar, boa saúde, melhor condição financeira, shakubuku —, mas se perdem nas prioridades e carecem de ações focadas. A prática budista age a favor da nossa felicidade, possibilitando-nos desfrutar de plena sabedoria e boa sorte.
Não perca nenhuma oportunidade e persista até concretizar todos os seus objetivos!

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