No Twitter, Padilha se diz vítima de "ataques pessoais e baixos"

No Twitter, Padilha se diz vítima de "ataques pessoais e baixos"
 


Do UOL, em São Paulo*
  • Elza Fiúza/Agência Brasil
    CRM-PA acusa Padilha de não ser infectologista CRM-PA acusa Padilha de não ser infectologista
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, usou sua conta no Twitter neste sábado (13) para rebater as acusações do CRM-PA (Conselho Regional de Medicina do Pará) de que não teria registro de especialista em infectologia, como afirma.
"Lamento ataques pessoais e tão baixos à minha form [formação] e especializ [especialização] por causa do #maismedicos", escreveu. No mesmo post, o ministro linkou documento da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) atestando a veracidade do diploma do Programa de Residência Médica de Padilha pela instituição.
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Médicos protestam pelo país45 fotos

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Assinada pelo coordenador geral da comissão de residência médica da faculdade, Luis Yu, a certidão aponta que a residência em doenças infecciosas-parasitárias foi concluída por Padilha na instituição "no período de 01 de fevereiro de 1998 a 31 de janeiro de 2001", período em que o ministro "foi bolsista do programa", completou o documento.

Entenda a proposta

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"O médico em treinamento tem direitos e deveres. O preceptor/supervisor, deveres. Consciência", escreveu o ministro, ainda no Twitter, após se defender.

AGU quer esclarecimentos de conselho

Nessa sexta (12), a AGU (Advocacia-Geral da União) enviou pedido de esclarecimentos ao CRM-PA (Conselho Regional de Medicina do Pará) sobre eventual quebra de sigilo em sindicância aberta contra o ministro da Saúde por conta da instauração, por parte da entidade, de procedimento para verificar denúncias de que o ministro não teria registro de especialista em infectologia.
A AGU sustenta, no entanto, que o CRM do Pará não poderia ter divulgado tal informação. A instauração de um processo de investigação, de acordo com o Código de Ética, teria de ser conduzida sob sigilo. Os procedimentos contra Padilha foram abertos pelo CRM nessa terça-feira (9).
m deles teria como objetivo verificar se o ministro é de fato infectologista. A entidade argumenta que, no Pará, ele está inscrito como clínico-geral. O segundo processo foi aberto para apurar a contratação de médicos estrangeiros. O ministro tem 15 dias para responder as solicitações de informação. Caso isso não seja feito, ele pode responder por um processo ético-disciplinar. A reportagem tentou, sem sucesso, entrar em contato com a presidência do conselho do Pará.
A abertura do processo de investigação é mais um capítulo na crise entre Padilha e entidades médicas, que se agravou nesta semana. Os ânimos da categoria esquentaram depois do lançamento do programa "Mais Médicos". O projeto prevê a ampliação do curso de medicina de 6 para 8 anos e o recrutamento de profissionais formados o exterior para trabalhar em serviços públicos de regiões consideradas prioritárias.
(* Com Estadão Conteúdo)

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